Dois dias atrás descobri que não basta só parar de pensar, é necessário esquecer.
É preciso não voltar aos lugares antes frequentados, não usar as mesmas roupas.
Não se pode de forma alguma imaginar o que teria acontecido se tudo não tivesse acabado. E acima de tudo não permanecer com o medo de rever a pessoa que já foi a amada.
Mesmo que meses tenham passado, mesmo que pessoas tenham entrado ou saído da sua vida, mesmo que você pense que superou, saiba que isso é mentira.
Esqueça as juras, os encontros, as flores, o vinho e as noites. Esqueça do cheiro, esqueça-se do nome. Esqueça de onde o outro mora, melhor, devolva-lhe as chaves. Devolva-lhe tudo o que puder, somente deixe com você um pouco da raiva que sentiu quando tudo acabou, mas lembre-se também do que fez você se apaixonar, para que seu coração não fique magoado e você se achando um tolo.
Lembre-se da música que tocava cada vez que vocês saiam, lembra-se do motivo das risadas e também das brigas. Lembre do beijo, do mar, da lua, do frio e do abraço, mas lembre também das ofensas para se manter longe. Lembre das estrelas, do cruzeiro do sul e das Três Marias e ainda mais de quando ele lhe chamou de imatura.
Lembre que foi bom enquanto durou e que deve-se mudar algumas coisas nele e em você para que na próxima vez de certo.
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