cá estou a decidir, a esperar, a fazer. Novamente a mesma angustiante dúvida do que eu quero ser para o resto de toda a minha vida. O que desejo eu desse futuro imenso que me é prometido. O que farei para fazer do mundo um mundo melhor, e de mim uma pessoa melhor. Como vou ganhar dinheiro daqui a 5 anos e como vou estar encarando a minha rotina. Colocarei um jaleco todas as manhãs, terei uma agenda organizada, repleta de pacientes. Ou pegarei de cima da escrivaninha o notebook e o Código Penal e seguirei para o escritório no centro da cidade, onde dezenas de processos me esperam em cima de uma mesa?
Não ta fácil pensar em tudo de novo, a diferença dessa vez é que existe um certo limite nas escolhas. Somente duas carreiras disputam o primeiro lugar, enquanto da última vez já existia uma em primeiro, inalcansável, e eu precisava descobrir quem levava o segundo.
Esse dias me disseram para ser escritora e, eu disse que não existia faculdade para isso. Realmente não existe, mas quem me derá viver de palavras. Quem me derá viver dos pensamentos insanos que me surgem e das letras que juntas formam essas palavras que nada dizem a ninguém, muitas vezes nem a mim mesmo. Mas palavras que me aliviam, que me deixam continuar sã, que me mantém vivendo cada dia de uma vez.
Obrigada por me ouvir.
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