Passo imagem por imagem, lembrando de cada segundo. Para algumas das fotos olho com raiva, outras tenho vergonha e noutras surge um sentimento inexplicável de saudade. Saudade de quem eu era, saudade das pessoas que estavam ali, das músicas que estavam tocando naquele momento.
É um jogo de escolhas. Lembrar de tudo e escolher o caminho agora, entender o que se passar e pensar no que fazer.
Medo? Todos os possíveis e imagináveis.
Felicidade? Olha para meu rosto e veja a felicidade, ela sai pelos poros.
Vontade de seguir em frente, mas algo me freia, me avisa que pode dar errado, que provavelmente dará errado como todas as outras vezes.
Mas parto do princípio que talvez dando um passo após o outro finalmente eu aprenda a andar sem cair tanto, e se cair, sem me machucar tão profundamente como das outras vezes, fazer da cicatriz um calo. Que assim seja, permita-se.
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