Não to a fim de estudar, de acordar cedo, de sair apresentável, de sorrir por obrigação, de agradecer por algo que não pedi, de concordar com tudo, de achar que conselhos devem ser seguidos, de não saber das coisas, de chorar, de auto-piedade, de pegar ônibus, de comer verduras, de olhar nos olhos e não ver a alma, de ouvir e não entender, de dizer sim quando o que quero é gritar não, de trancar minhas vontades, de não ter o que quero na hora que quero, de ter o que não quero, de tentar ser perfeita, de ficar em casa, de sonhar acordada.
To a fim de praia, de mãos dadas, de cabeça leve e vida boa, de sol com banho de mar, de vinho com lua, de sair andando sem saber para onde ir, de festa até de madrugada, de ser feliz para sempre, de viajar sem data para voltar, de ser livre, de não dar satisfações a ninguém, de ser dona de mim, de ser de alguém, de ver filme com pipoca em baixo de um cobertor e junto de quem se gosta, de fazer o que tenho vontade na hora que quero, de falar sim quando quero dizer sim, de discordar quando não quero, de dizer o que sei, de saber a verdade seja ela qual for, de gostar de quem eu quiser, de fazer o que eu bem entender, de brigar quando achar necessário, de perdoar quando achar que devo, de levar em conta o que acho certo.
Pronto.
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