Não é preciso ir muito longe para encontrar pessoas parecidas com você, nem mesmo diferente demais.
Em poucos minutos de conversa descobre-se através do sexto sentido que "bate com o seu santo".
Não é preciso ter o sorriso mais aberto e verdadeiro para ser a pessoa mais educada da roda de conhecidos.
Um mero "Oi, tudo bem?" com um pequeno sorriso e tapinha nas costas já fazem a vez da política da boa vizinhança.
Já pensei nesse gesto como sendo falsidade, mas até o momento não tinha me visto precisando dele para manter as aparências e uma amizade inestimável,
Você pode até me perguntar se me sinto falsa fazendo isso. Direi a você que que não. Falsa eu seria se mantivesse contato constante, dividisse segredos ou fizesse outras tantas coisas a que a amizade dá liberdade.
Me sinto justa.
Por algum tempo eu queria justiça. Saber quem disse o que, como disse e porque disse.
Por algum tempo eu queria justiça. Saber quem disse o que, como disse e porque disse.
Talvez tarde demais, percebi que a justiça não virá de mim e, sim da vida. Ela ensina muito melhor do que qualquer vingança ou castigo.Resolvi que as aparências não enganam, mas mantêm a paz. E é tudo o que peço nesse momento: PAZ.
Não preciso de dez ou vinte amigos, 2 ou 3 me são suficientes. Se eles me entenderem, rirem comigo e conseguirem aturar a minha chatice e bipolaridade, já será perfeito. E foi isso que percebi. A cada momento em que eu pensei em justiça perdi um pouco de uma amizade maravilhosa. Resolvi que não.
Preciso me manter sã. Quando não se deve, não se teme.
É tudo uma questão de educação.
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