quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ajuda

Quando tudo estava frio eu quis que um vulcão brotasse do chão para aquecer. Quando a chuva caiu, fui a primeira a pedir para o sol aparecer. Quando o vento bateu em minha porta, fui a primeira a fingir que não estava em casa. Agora, quando tudo parece querer florecer eu tenho medo de me perder por entre as flores e de cair em um buraco de onde ninguém possa me tirar.
Pergunto se tudo isso acontece porque precisa ou porque eu pedi tanto. Tira essa dúvida de mim, não aguento mais tanto questionamento. A vida é tão pequena para se perguntar sobre como ela deve ser vivida.
A um tempo atrás eu sabia disso. Mas e agora? Como que eu fico nessa encruzilhada? Não sei mais responder minhas próprias perguntas. Não sei não fazer tantas perguntas e deixar o coração voar livre como ele tem que ser.
Me ajuda?

sábado, 18 de setembro de 2010

Sábado ensolarado, friozinho. Levanta cedo, toma banho, troca a roupa e sai. Viaja em pensamentos, por todo o caminho. Maldita nostalgia! Compra o almoço e leva um susto quando vê dois passados juntos em sua frente. Pensou duas vezes antes de dizer seu o nome, o primeiro que lhe veio a mente era o do irmão depois reconheceu que aquilo era besteira, o irmão havia mudado muito, era o mais novo. O nome certo saiu de seus lábios junto com um sorriso de saudade. Justo hoje os dois passados precisavam estar tão juntos? Perguntou pelo irmão, obteve respostas que a espantaram. Se despediu, seguiu seu rumo e sorriu de saudades. Resignada aceito o presente da vida, o passado. Passou a tarde procurando, mas o passado se perdeu no presente.