sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

364 dias

é impossível ouvir uma música antiga e não lembrar de um fato, um momento. 
É fim do ano, 364 dias se passaram e temos mais 365 pela frente para continuar crescendo, fazendo a história, montando a vida.
2011 foi um ano divino. Não posso reclamar de um único dia que eu tenha vivido, só agradecer pelas grandes conquistas, pelas pessoas que entraram em minha vida e fizeram dela melhor e melhor.
Me descobri em 2011, descobri minha vocação ou uma parte dela.
Ainda sofri por amor, por dor de cabeça e por coisas que eu queria ter e não consegui. Mas sorri muito mais do que chorei.
Sorri no dia em que saiu o resultado do vestibular mas confesso que chorei também, sorri no dia da minha matrícula e no primeiro dia de aula, mas sorri muito mais na último.
Conheci dezenas de pessoas, algumas não estão mais na minha vida por vontade delas, minha ou do destino. Já outras permanecerão para todo o sempre na presença física ou no pensamento diário.
Aprendi a acreditar em Deus, agora acho que ele realmente existe e é quem nos guia e nos ouve quando estamos aflitos.
Ainda não aprendi a dançar, a tocar violão ou a falar inglês. São ideias para o próximo ano!
No início desse ano não fiz promessas, só disse que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para ser feliz e cumprir com meu papel.
Fui fiel a mim mesma, me respeitei, fiz o que tive vontade na hora em que tive vontade.
Acho que não me arrependi de nenhum ato, talvez uma palavra ou outra que foi dita de cabeça ou coração quente que eu queria não ter pronunciado.Portas foram abertas e fechadas.
No fim do fim, foi tudo ótimo, lindo, perfeito dentro do possível.
E que 2012 venha repleto de coisas boas, de loucuras, de realizações, felicidade, saúde e paz para todos nós, para o mundo inteiro.
Feliz Ano Novo! Feliz 2012!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

se explica?


Eu queria escrever todos os dias, ter uma inspiração por minuto e ter tempo de por tudo isso no papel. Mas ultimamente nessa vida tranquila, que mais parece com o balanço de um barquinho sendo remado em uma lagoa, nada me trás a inspiriração necessária. Entenda por inspiração um momento de raiva, triste, melancolia. Não que não me sinta feliz por estar feliz, estou me sentindo plena, calma, tranquila como em raras ocasiões me vi. Uma vez li uma reportagem de uma cantora e compositora da qual gosto muito e ela dizia que as músicas dela eram melancólicas porque a melancolia lhe inspirava. Naquele momento parei e pensei, É VERDADE! 
É muito mais fácil extrair a saudade, a tristeza, a nostalgia do que a felicidade plena. Felicidade e alegria não se explicam, são iguais ao amor. Dizem que quando começamos a querer explicar o amor que sentimos, é porque não o sentimos mais. Acho que a felicidade e a alegria se encaixam mais ou menos no mesmo padrão, não é possível explicar os pés se mexendo sem parar, a vontade de sair dançando e cantando no meio da rua, nem a paz de chegar a casa e encontra-la lhe esperando. 
Acho que dessa forma consigo explicar para mim mesma o porque estou dando uma pausa na escrita, na "falta" de ideias.

Feliz Natal atrasado. Próspero Ano Novo adiantado.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

diferente de tudo


é estranho, maluco, insano! Quero mais é que seja tudo isso mesmo, já basta eu de normal, responsável e chata. Tudo junto de um gole, de uma vez, em uma dança. Viver como se fosse o último minuto, morrer para depois renascer sorrindo. Passar por cima do passado, da timidez, do pudor. Aceitar o que vier, de todas as formas possíveis e infindáveis, fazer com que minutos se transforme em infinito, sem pressae pedindo para que nunca acabe.