sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

lembranças

Contar a história toda de novo, reviver cada momento como se fosse para sempre, lembrar de cada expressão e palavra. Sentir a pele arrepiar, como se acabasse de ter sido tocada. Me vem uma vontade de sumir, de começar essa vida de novo, acertando todas as passadas, todas as palavras ditas e dizendo todas aquelas que guardei por medo, por timidez.
Você lembra da música? Eu lembro. Cada vez que a ouço, aquele bar, o abraço, o aconchego, a explosão vermelha em minha face e a palpitação do meu coração voltam. Como se nenhum segundo houvesse passado, como se a vida houvesse parado naquele lindo instante infinito.
Tenho a vontade de pegar o telefone e te ligar, contar do dia, pedir conselhos. Vivia fazendo isso, eras meu porto seguro, minha âncora e ao mesmo tempo eras a minha loucura, o meu momento de insanidade, minha fuga da realidade.
 Não compreendo se era para ser, se será ou se já passou. Esperanças? Serão as últimas a me abandonar.
Enquanto isso vou vivendo a vontade de te ter novamente, de conversar por muito tempo, de olhar no fundo de teus olhos sem vergonha, sem medo de entregar o que eu sinto.
Tenho alguns meses de paz pela frente ainda, quem sabe eu me ajeito nesse meio tempo. Encontre alguém para amar tanto quanto a ti, para ocupar o lugar que deixei ficar vago.
Enquanto isso, vou lembrando dos meus 5, 6 , 7 ...18 anos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

é né!

Uma taça de vinho, uma casa vazia e um iPod cheio, vários pensamentos rondando a cabeça, lembranças.
Um tombo a mais, um a menos. Aos 21 anos não será o primeiro muito menos o último, infelizmente.
Palavras já faladas, jogadas ao vento. Queria recolher quase todas, a sua grande tediosa e inútil maioria.
Esse ano terei uma resolução: aprender a gostar de quem gosta de mim. Vai dizer que não é uma boa!?
Música, música, música, sonhos, sonhos, sonhos. Eu deveria ter persistido quando ainda podia. O que lágrimas poderão adiantar agora?
Algumas dezenas de vezes eu assiti ao filme Diário de uma Paixão, achei que jamais encontraria uma obra que me fizesse chorar tanto, sentir tanta dor. Hoje descobri que estava errada, O Som do Coração me arrancou 3 vezes mais lágrimas, lembranças, dores e soluços.
Talvez escrever tenha se tornado mais que uma válvula de escape, provavelmente virou um filtro de pensamentos e ideias.
Vou voltar ao trabalho, consegui me organizar.