quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

loucos, todos loucos

Tem gente que deveria ser presa pelas maluquices que pensa, outras já deveriam estar atrás das grades por colocar essas maluquices em prática.  

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

é fantástico

Ontem vendo o Fantástico, em uma das reportagens, uma filosofa explicava a diferença em que homens e mulheres tem para marcar ou indicar o caminho para alguém. Ela dizia que homens usavam meios práticos como, ande 200 metros e vire a direita, e as mulheres tem memória fotográfica, então ela explica da seguinte forma, sabe a loja de tal, você passa por ela e entra na rua da farmácia tal. Mulheres usam a lógica para se guiarem.

Hoje em mais uma tarde no escritório, reparei que duas colegas conversavam, uma queria saber o caminho até a rodoviária de Campinas, e a outra dizia, sabe o nosso restaurante? Então. Tu entra na rua dele e segue reto até o mercado fulano, lá tu olha por mercado e vai em direção ao outro mercado tal, chegando no mercado tal tu vira pro lado do shopping (esquerda) e segue reto que vais ver a rodoviária. Mal essa conversa tinha terminado, outra começa, dessa vez uma colega perguntado a outro colega aonde ficava uma loja de esportes na rua central, esse por sua vez explicava, tu vai reto na nossa rua aqui, até a próxima quadra, lá tu viras a direita anda uns 100 metros e olha para a esquerda, vais ver a loja.

Eu sorri sozinha em minha mesa pensando na reportagem de ontem. Como é possível tanta diferença dentro de uma mesma especie. Somos somente de gêneros diferentes, como podemos ter pensamentos tão divergentes, formas completamente diferentes de nós guiarmos, de pensar nas coisas. Temos diferença até no controle de nossas atividades.
Ao mesmo tempo, os dois gêneros juntos se completam. Incrível.
Amo a natureza na sua infinita perfeição.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

NATAL

então é natal...

por todo lugar em que se anda nos atuais dias vemos decorações vermelhas, douradas, prateadas.

Um velhinho gordinho e sorridente, pacotinhos de presentes e pessoas estressadas atrás dos

presentes verdadeiros.

Pouco paramos para pensar que Natal implica muito mais do que presentes.

Hoje fui no shopping, escolher meu presente de Natal, por acaso, e me deparo com a primeira cena

que me comoveu: uma meninhinho de aproximadamente 2 anos mirando embasbacado a casinha do Papai Noel.

Ele olhava para aquilo como se fosse a coisa mais bonita do mundo, e como se no mundinho dele não

existisse nada mais mágico. Me deparei com a mesma cena, dessa vez meninas, mais 3 vezes, em menos de 1 hora.

Voltado pra casa, pensei no meu tempo de criança. Lembrei de como era bom quando o Natal chegava, como nós iamos

ao shopping ver o Papai Noel e tirar fotos com ele. Recordo de como meu tio se vestiu como Papai Noel para fazer a

alegria dos sobrinhos e da própria filha.

Tenho lembraças maravilhosas daquele tempo.

E hoje paro pra pensar o que o Natal significa pra mim. Levei um susto quando cheguei a uma conclusão:

não significa nada importante, somente mais uma dada. Só que nesse Natal vou fazer diferente. Esse Natal

vai ser especial, por que será realmente Natal dentro de mim, para mim.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

De Lua

Não foi uma ou duas pessoas que já vieram me dizer que eu sou de Lua. Que mudo repentina e repetidamente, sem avisar, sem deixar rastros da pessoa que estava ali a alguns minutos atrás. Não sei se gosto da colocação.

Mudo constantemente sim, mas não por opção e sim por falta de alguma. Mais ou menos isso. Minha mente ta sempre a mil, esperando novidades, esperando que algo venha me mudar, e quando isso não acontece eu mudo sozinha. Mudo de sentimento superficialmente para que não possa ser machucada, mudo a posição dos móveis para mudar a energia, mudo de idéia pra não cair na rotina continuamente. Mudo por que faz parte da minha natureza.

Já reparei também que mudo muitas vezes só por fora, me fazendo acreditar que o que eu mudei vai me mudar pra sempre. Só que isso raramente acontece. Sinceramente, na maioria das vezes não chega nem perto de ser real. A dor, a angustia continuam, de baixo da mudança o encomodo de uma agulha me espetando a pele continuamente continua. E não há o que mudar para tirar a agulha dali. Só mudado de planeta talvez.

E só para constar, a Lua muda 4 vezes em um mês, eu mudo basicamente 4 vezes por semana.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

confusão

To muito estranha hoje. Uma sensação de que o mundo esta girando devagarzinho, to assustada.


Mas por mais incrível que pareça meu humor está bom.

Não sei qual o motivo de tal angústia. Meu peito está apertado como se algo fosse acontecer, o estômago parece sempre cheio, minha cabeça está a mil e minha visão parece turva. Tem algo não se encaixando. Estranho. Não sei se já senti tudo isso junto.

Por que será hein? Saudades, carência, preocupação de mais ou de menos, nunca se sabe.

Por ser uma leitora de horóscopos, leio o meu todos os dias que posso. E hoje ele dizia que meus sentimentos se confundiriam, será que é isso que esta acontecendo? Há uma confusão para tudo voltar ao normal depois?

Espero que seja somente uma fase.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lucros acumulados

Joguei tudo pro alto nesse momento, to negligenciando minha vontade de escrever a dias, sempre dizendo que to sem tempo, e no tempo livre o sono é tanto que a vontade é só dormir.

Faltam duas semanas para terminarem as aulas, ta muito corrido. Chego a estar com saudades do tempo que eu só estudava pro vestibular.

Apesar de tanto estudo e trabalho sempre tem aquele momento de devaneio. Onde se presta atenção em pequenas coisas, faço isso principalmente no ônibus. Hoje tava pensando no Natal. É de novo Natal, mais um ano terminando, não deu tempo nem de digerir tudo o que teve nesse ano. Foi tanta coisa, tanta que se parar pra pensar nem dá pra lembrar de tudo. Foi um ano tão feliz, mas ao mesmo tempo muito decepcionante. Obtive a segunda maior vitória da minha vida, entrei na faculdade.

Foi o ano que descobri que algo também poderia me fazer feliz além da música, e foi o ano que em que mais uma vez lembrei que sozinha também sou feliz e que ninguém é insubistituível, que alguém que teve momentos felizes contigo, depois te fez mais chorar do que sorrir não é a pessoa certa. Lembrei que a pessoa certa difilcilmente aparece aos 19 anos de idade e que eu terei muitos anos ainda para descobrir quem é essa.

Foi mais um ano de estudos, mas foi o primeiro com tanta folia. O ano das melhores festas, das festas do meu curso, de outros cursos e de curso algum. Foi o ano internacional da biblioteca. O ano internacional do ônibus, ao todo 4 por dia!

O ano que eu adorei e odiei uma professora. Talvez a odeie ou a adore mais ainda, tudo depende do desfexo da história.

O ano dos sorrisos, descobertas, choros e tombos. O ano do salto alto e da roupa social. O ano do meu primeiro emprego remunerado.

Foi o ano que descobri que uma paixonite de infância realmente pode ser amor. E que se não der valor perde para sempre. E chora por isso depois. Mas também foi o ano que descobri como se da a volta por cima.

Foi o ano que começou com a reprovação na prova, e que vai acabar com a expectativa da 2ª fase da Acadêmia.

Somando, subtraindo, dividindo, multiplicando, colocando nos balanços e razonetes da vida. A apuração do exercício social indica Lucros Acumulados de grandes alegrias e aprendizados.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

* a gente sabe que a gente vai ser a gente por um tempo mas acho que sabemos também que a gente não vai passar de a gente, entende?
- isso ae é tu que tais sabendo demais
- só vivendo

*já te disse que somos iguais, não dá certo, a gente ri, briga, é amigo e se beija.
Olha um pro outro e sabe que é isso e isso não vai mudar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

As coisas mudam de lugar de repente. VOcê não acha mais o pente, o batom ou a calça que adorava. Até ai, tudo bem. Mas e quando a vida muda? Quando tudo o que você pensou ser o melhor, não é. Quando você acha que tinha vivido, e descobre que apenas sobreviveu.

Felicicadade é coisa que não se compra. Se conquista.

To cansada sim, preocupada, esgotada. Mas também existe uma pessoa aqui dentro que aprendeu a levar a vida ainda de forma mais leve. Curtindo mais o que a vida tem a oferecer. Sem medo de cair, ralar o joelho e voltar a levantar e caminhar. É essa pessoa que eu gosto de ser. Valeu o esforço.

Pra ti Pretinha

Dizem que amigo é o irmão que nés escolhemos. Tenho dois irmãos maravilhosos, que valem muito. Mas também sou muito grata por pode também ter escolhido pessoas maravilhosas para ser meus irmãos escolhidos.

Em particular uma amiga. Uma pessoa que a mais ou menos 17 ou 18 anos está do meu lado. Nem a distância anual fazia com que o nosso sorriso esmanhecesse. O primeiro abraço dizia que tempo nenhum havia passado, e que uma estava ao lado da outra novamente, uma época atrás para brincar de casinha, tomar banho de mar, sair escondido para comprar balas. Depois para dividir as emoções do primeiro beijo, das primeiras festisnhas, e do colégio que ia ficando cada vez mais díficil. Hoje para dividir a vida. Contando tudo, desabafando e tendo certeza de que a outra vai ouvir com atenção para dar o melhor conselho possível, ou para sair pulando e gritando de alegria. Tu sabes o quanto fosse importante na minha vida e o quanto me ajudasse a superar meus problemas. Sou eternamente grata pela tua amizade, sou eternamente tua amiga, eternamente tua irmã. Te amo pretinha.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

novas fases

Quase esqueci que tinha um blog. Foi uma fase que escrever teria sido o melhor remédio, podia ter colocado tudo em palavras. Todas as mágoas teriam passado mais rapidamente, a vida teria voltado ao normal mais rápido. Foi necessário, mas não o fiz. Sem vontade para nada.

Tudo passou, ou está passando.
Fico pensando como as pessoas influenciam em nossas vidas. O quanto elas acrescentam de bom ou de ruim. Tenho amigos de muitos anos, pessoas com quem Arcresci, com que aprontei muitas vezes e que eu amo até hoje, por estarem do meu lado quando eu mais precisei. Outras, apareceram por agora, a um ou dois anos atrás ou hoje mesmo. Pessoas que já influenciam minhas idéias, gente que já está em meu pensamento.
Uma fase nova, outros programas, outras histórias, outras pessoas, bebidas, outros lugares, músicas e diversões.
Aproveitando cada coisa em seu momento, na sua hora. Aquele momento terminou, outro começou para acrescentar as experiências vividas.
E eu volto a sorrir sinceramente de novo.

domingo, 11 de outubro de 2009

mais uma vez…

E mais uma vez vinho e pizza.

Dizem que o certo é lembrar dos momentos bons. Mas se nos lembrasssemos dos momentos bons nos momentos de dor a dor não seria maior? Na minha opinião o certo mesmo, é reunir as amigas, conversar, dar risada e inventar muito de nada para se fazer.

e mais uma vez vinho e pizza, com filme para completar. Dessa vez inteiro… e sozinha. Por que também vale a pena se conhecer.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sem ânimo para escrever o que quer que seja. Uma letra fala por mim...

"Me disse vai embora, eu não fui
Você não dá valor ao que possui
Enquanto sofre o coração intui
E ao mesmo tempo que magoa...
O tempo... o Tempo Flui
E assim o sangue corre em cada veia
O vento brinca com os grãos de areia
Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que machuca
O tempo.. me passeia...
Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós..
Quem sabe soletrar " adeus "
Sem lágrimas nenhuma dor...
Os passáros atrás do sol...As dunas de poeira...
O sol de anil no Pólo Sul, A dinamite no Paiol...
Não há limites pra sonhar.. é quem nem sempre o amor
É tão azul...
A música preenche a sua falta... e agora pela pauta
desse amor
Se alinham pontos negros de nós dois
E arriscam uma fuga contra o tempo...
O tempo salta...
Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós..
Quem sabe soletrar " adeus "
Sem lágrimas nenhuma dor...
Os passáros atrás do sol...
As dunas de poeira...
0 sol de anil no Pólo Sul
A dinamite no Paiol...
Não há limites pra sonhar...
É quem nem sempre o amor...é tão azul..."

domingo, 4 de outubro de 2009

conspiração

Por que está tudo conspirando ao teu favor? Por que de repente me sinto sozinha e insegura? Como se essa não fosse a escolha certa.

Chego em frente ao computador e vejo uma janela piscando. Abro-a e uma mensagem tua aparece na tela. Uma mensagem carinhosa, que no fundo me deixa triste, pois não vejo mais amor em tudo isso. Porque sei que serão 2 dias de paz e um mês de brigas.

E eu não aguento mais. Voltei ao inverno da vida, sem vontade de nada.

Ligo o rádio e uma música que me toca profundamente começa: “quando eu estiver triste simplesmente me abrace e, quando eu louco subitamente se afaste…” ela me faz sentir tudo mais a flor da pele. Me faz sentir essa tristeza que me abala e não me deixa viver, não me permite sorrir.

Deixe eu me libertar disso, deixa a luz dos meus olhos brilhar novamente sem as sombras da tristeza.

sábado, 3 de outubro de 2009

Quase

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.


É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.

A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
 
Sarah Westphal Batista da Silva

domingo, 27 de setembro de 2009

Prova de matemática

Estudando, não entendo nada, e vida vai seguido o rumo. xD

Há problemas a serem resolvidos, horários a serem cumpridos, coisas a fazer e uma vida para levar em frente. Palavras sem sentido vem a mente, músicas pela metade saem dos meus lábios. Não sei se estou triste, se estou feliz. Estou satisfeita com uma parte da vida, chateadíssima com outra. Consigo fazer um lado dela caminhar, ir em frente. O outro não depende só de mim. Estou cansada. Esgotada e triste e, eu acabei de dizer que não sabia se estava triste. Tenho pra mim que estou confusa também. Escrevendo e não dizendo nada, agora tenho certeza de que estou confusa. Escrevendo e não dizendo nada só posso estar triste e confusa. Amanhã tem prova. Nem sei o que será cobrado, muito menos se compreendo a matéria. Estou triste, confusa e ferrada. Escrevendo e não dizendo nada, eu deveria estar estudando e tentando estar menos ferrada nessa prova. Mas a confusão continua e nada mais entra na minha cabeça. Pra que tanta confusão. A vida poderia ser tão simples se simplesmente vivessemos ela. Sem confusão, tristeza e até mesmo provas de matemática onde as pessoas se ferram.

sábado, 26 de setembro de 2009

nada x nada

Sábado em casa. A semana na sua maioria foi de sol, dias secos e brilhantes. Hoje o dia amanheceu nublado e frio. Frio? Da pra acreditar nisso? Dia dentro de casa, vendo filme atrás de filme.

Depois eu volto.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quero voltar, quero de novo, tudo de novo.
Essa chuva me traz saudade dos dias de sol.


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ouço músicas, leio livros, escrevo, olho para os lados.
A cabeça a mil, pensa, pensa e pensa.
E eu corro para algum lugar onde ninguém possa me achar.

Saudades do verão.

domingo, 20 de setembro de 2009

"Te olho nos olhos, e reclamas
Que te olho muito profundamente...
Desculpa, mas tudo que eu vivi foi profundamente...
Eu sempre fui livre,
Não importa o que os outros digam.
Até onde posso ir pra te resgatar?
Reclamas de mim, como se tivesse a possibilidade de eu me inventar de novo
Desculpa se te olho profundamente, rente a pele
A ponto de ver a estrada muito antes dos teus passos
Eu não vou separar as minhas vitórias dos meus fracassos
Eu não vou renunciar a mim nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, claro, livre, quente,
Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente."

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Quero


Quero escrever um livro, contar a história, devanear, gritar, dizer o que penso sem que ninguém diga que é errado ou proibido.
Quero dançar a noite toda, sem que pessoa alguma veja, quero mexer o corpo ao som da música, sem culpa.
Quero pássaros nos pés para voar pela noite e descobrir o mundo.
Preciso de sonhos, quero sonhos.
Quero vencer, fazer o melhor, ser a melhor.
Quero trabalhar, amar, viver e ser feliz.
Quero ser eu mesma para sempre e, quero que as pessoas me aceitem desse jeito e se não o fizerem que pelo menos me respeitem.
Tenho um cabelo revoltado, gostos que mudam, idéias que mudam mais ainda, sou uma ovelhinha negra. E sou feliz assim.


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

é a vida

Tanta coisa pra contar. Foram dias sem escrever e tanto aconteceu.
Crises ocorreram, idéias de término, a volta, o amor que desabroxou novamente.
A crise terminou. A felicidade voltou e, o mundo parece que roda mais facilmente agora.
O estágio apareceu, entrevistas, telefonemas, documentos.
Tudo resolvido. Amanhã contratação e segunda começo uma nova fase da vida.
Tomei vergonha na cara e fui fazer minha 2º tatuagem. Adoreiiii.Uma clave e uma nota.
A vida ta correndo. O mundo girando. Tudo caminhando normalmente e certo.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"não morro de amores por pessoas sem mistério quando se é muito transparente muito risonho e educado é raro ser levado a sério prefiro os mais silenciosos os que abrem a boca de menos os mais serenos e mais perigosos aqueles que ninguém define e que sempre analisam os fatos por um novo enfoque prefiro os que têm estoque aos que deixam tudo à mostra na vitrine"(Martha Medeiros)

Nós dois de novo

Quero voltar a ser nós dois. Quero amar ainda e sentir o mesmo amor vindo até mim.
Quero sair e cair na risada, risada de nada. Risada de felicidade.
Quero andar a beira da Lagoa, sorrindo, tirando foto, conversando e pensado que o relógio podia parar naquele momento, que o mundo poderia para de girar para que aquele instante durasse para sempre,mesmo que o pra sempre seja enquanto durar.
Quero o pier, as estrelas, o abraço e o beijo.
Quero tirar a tristeza, o choro, a decepção, a magoa e a dor. Quero deixar a paixão, fogo, a compreensão, o amor e a harmonia.
Quero tirar o ciúme e deixar o entendimento e a cumplicidade.
Quero sorrisos que se completem e palavras que não precisam ser ditas para que o outro entenda tudo.
Quero você de novo, conquistando um coração gelado que não acreditava que o amor osse realmente uma alternativa cogitável.
Quero nós dois de novo, com direito a tudo, inclusive ao bis antes de acabar o show.

"Eu sei que é pra sempre enquanto durar, e eu peço somente o que puder dar."

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

um show


Faço contas, penso, leio, nada sai da cabeça.
Me peguei lembrando de um show que fui e 2007. Fui com uma amiga, era uma festa na cidade em que nós moravamos e estavamos radiantes com isso. Chegamos cedo, ficamos grudadas na grade de proteção. Ela conhecia pouco da banda, eu conhecia todas as músicas, cantei todas junto com eles, me emocionei, gritei, sorri e lavei a alma. Depois de tudo terminado, sem saber o que deu em mim, coloquei na minha cabeça e na dela que iriamos entrar no camarim. Nunca imaginei que pudesse ser tão fácil. Conheci-os pessoalmente antes mesmo de saber quem eles eram por fotos. Adorei cada instante. E agora do nada lembro-me desse episódio, a música da banda toca ao fundo e a saudade dos amigos aperta e magoa meu coração.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Medo de avião II

O avião passava, enquanto eu também passava e a saudade mais do que infinita
ficava. A saudade que dói, arde e trás tristeza.
Vontade de que fosse você a passar sobre a minha cabeça e que viesse a aterrissar
logo ali para mais perto de mim ficar.

domingo, 23 de agosto de 2009

pra você

Um dia de surf


Tem coisas na natureza que nos deixam mais leves, com a alma lavada e os pensamentos em dia.
Existe uma coisa em especial que faz um bem sem igual a qualquer pessoa: o banho de mar.
Provei mais uma vez na vida o banho de mar, digo, confirmo e aprovo: é maravilhoso.

Era uma vez...

Uma crítica a sociedade hipócrita. Uma crítica a polícia despreparada e mal remunerada.
Uma salva de palmas ao cinema brasileiro. Uma salva de palmas a aqueles que criam grupos de teatro, música e esportes, pois são essas as pessoas que conseguem fazer com que uma criança a menos fique nas ruas a mercê de crimes e bandidagens.
ERA UMA VEZ... um belo filme brasileiro. Um crítica limpa a toda a sociedade, ao Rio de Janeiro. Uma história de amor, entre uma princesa e um "sapo". A garota da zona sul e o menino da favela do Canta Galo, tão perto mais tão longe. Ele a namoravo do quiosque da praia onde trabalhava, ela o conheceu após uma briga com o namorado. Ele a protegeu de um assalto em Ipanema.
Um história. Um Romeu e Julieta involuntário.
Um depoimento ao final:
"Meu nome é Tiago Martins.Nasci numa favela, na zona sul do Rio de Janeiro, moro lá até hoje. Faço parte do grupo de teatro Nós do Morro. Eu batalhei muito pra fazer esse filme, por que essa história podia ser a minha. Neessa guerra não tem vencedor. Rico, pobre, todo mundo sai perdendo. Eu não sei se essa cidade tem solução, não sei. Mas se as pessoas olhassem com mais cuidado uns pros outros acho que seria diferente."
Depoimento de Tiago Martins, o Dé do filme. Um garoto descoberto em um dos projetos que sobem os morros do Brasil e salvam vidas, direta e indiretamente, diariamente.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009


"Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida como quem não tem o que perder, como quem não aposta, como quem quer ser feliz somente.Vai, esquece do mundo.Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade, que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha, que é de graça.Não espere.Promessas vão e vêm, planos se desfazem, regras você as dita.Cobre por atitudes, porque palavras o vento leva.Distância só existe pra quem quer.Sonhos se realizam ou não.Os olhos se fecham um dia pra sempre.E o que importa você sabe, menina:é o quão isso tudo te faz sorrir. E só!"


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

livros

E a saudade voltou.
Ontem encapei todos os livros da faculdade. Claro que a nostágia bateu. Enquanto estava na mesa, recortando os papeis para encapar, lembrava de quando era pequena e via minha mãe encapando os nossos livros.Nem faz tanto tempo assim, mas a saudade veio. Lembrei das brincadeiras na rua, dos pés de laranja,dos colegas, das provas com notas boas, com notas ruins e que era escondidas.
Lembrei de todos os passos galgados até aqui e, como foi bom tudo o que aconteceu.
To feliz, como a muito não acontecia. Espero que seja o caminho certo.
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Tenho a sensação de que não estou completa, falta-me algo para o dia ser feliz. Falta o sorriso no fim do dia, o toque do celular, o beijo e o abraço. Volta logo para mim.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dúvidas

Abandonei esse cantinho.A falta de tempo tirou um pouco da inspiração. Mas deu vontade de voltar atrás. Uma sensação de impotência. Não sei se sou capaz de levar tudo adiante. Existem coisas na vida tão fáceis e boas de se fazer. Outras de início parecemtambém ser assim, depois você para e pensa que talvez algo não está tão certo assim.
Minha faculdade começou. A felicidade tomou conta de mim. Foi uma conquista, uma realização, um grande vitória. Dei o primeiro passo para a construção de uma vida. Várias coisas passaram pela minha abeça na última semana, mas só um sentimento não passou pelo meu coração: a dúvida de ter escolhido o caminho certo ou errado. Eu tinha certeza de que era o certo, e até no presente momento ainda a tenho.Mas as vezes a culpa por querer isso toma conta dos meus pensamentos. Será que estou sendo egoista em querer uma carreira bem sucedida e ter vontade crescerprofissionalmente e ser reconhecida por isso? Será que individualismo querer ter estabilidade financeira para viver bem e com conforto?Será errado querer ser sempre melhor e pensar em adquirir novos conhecimentos no futuro?
Me peguei pensando em tudo isso e, estou completamente atordoada com todas essas dúvidas.
O quanto sera que está certo traçar a vida? Fazer planos sem deixar brechas para imprevistos ou oportunidades? O quando não se deve ter medo disso, e o quanto medo se deve ter? A dúvida as vezes toma conta da minha mente, não me deixando dar novos passos. Qual o lado certo? Pode-se fazer duas coisas ao mesmo tempo? Não será possível levar dois sonhos adiante? Deve-se render as vontades de outro e deixar as suas de lado?Se algumas dessas respostas forem sim o que eu to fazendo agora? Construindo uma vida ou perdendo tempo? Me iludindo? Achando que tudo vai se arrumar lá na frente.Quando vale a espera? E o diálogo, vale quanto? Planos que mais de um concorde não será mais fácil para os dois? Relizações pessoais são importantes paraa felidade futura? é necessário realização pessoal para passar para uma outra pessoa a necessidade de correr atrás dos sonhos? Até quando estamos sendojustos com nós mesmos? Até aonde podemos ir concordado e se preocupando? Na vida tudo está pronto para ser vivido, precisamos é ter paciência para cada coisa acontecer no seu momento, sem pressionar outro ou a si mesmo.

terça-feira, 28 de julho de 2009

meus joelhos

Sai de casa no alvoroço, pronta para gritar de alegria.

O caminho foi longo e cheio de apreensão.

Cheguei, procurei, encontrei o lugar certo. Apontei, fui descendo o dedo, lendo nome por nome querendo o meu entre todos aqueles.Cheguei ao último e o meu não estava lá.

Meus joelhos não aguentaram o peso do meu corpo. Dobraram.

Minhas mãos no rosto tentavam conter as lágrimasque rolavam. Eu não tinha passado.

No caminho de volta do ginásio, evidências de vitórias pelo chão: cabelos, tinta, ovos quebrados e farinha.

Mais um ano, muito estudo.

Meus joelhos voltaram a dobrar, as mãos no rosto tentavam novamente conter as lágrimas que rolavam pelo rosto, mas os sorrisos ninguém podia segurar. Eu tinha vencido.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A síndrome do 1º emprego

Fiz tanto currículo virtual ontem, que agora a noite, ligando o note para escrever isso, no lugar da senha eu coloquei meu CPF completo, sem pontos ou traços. Eu mereço.

E falando nisso...
Já viu coisa mais complicada do que conseguir o primeiro emprego? Um acanhamento que trás junto o nervosismo, juntamente com a sensação de que as mãos são muito grandes e não ficam bem postas em lugar algum.
A procura do primeiro emprego começa com um grande dilema: CURRÍCULO.
Qual modelo? O que colocar? Como colocar? Com ou sem foto? E mais outras dezenas de pequenos detalhes qe podem tirar ou dar a vaga tão cobiçada a nós.
2º problema: EXPERIÊNCIA. Como? What? É o 1º emprego, 0 experiência profissinal (pelo menos nisso eu não me encaixo)
3º problema: Onde LEVAR o currículo? Inicio de faculdade, não sei nada sobre o meu curso ainda, quer dizer, ele começa semana que vem. Só terei introdução atudo que se possa imaginar. O que eu terei a oferecer na minha área? Que áreas é certo eu querer nessa fase? Que tipo de instituição poderá querer me contratar?
4º probleminha: A ENTREVISTA. Já li dezenas, talvez centenas de reportagens ensinando como se portar em uma entrevista de emprego: Roupas discretas, educação,elegância, delicadeza, boa dicção, boa postura, olhar nos olhos quando falar e ouvir. Tudo o que seu pai e sua mão sempre lhe diziam quando você ia visitar a sua tia-avó.
Não sei qual é o 5º problema, não passei da entrevista ainda, que por assim dizer foi só uma.
No meu primeiríssimo emprego (projeto de emprego) eu não fiz entrevista. Eu fui chamada para trabalhar por que disse a diretora da escola que eu tinha interesse em um cargo de bolsista. No ano letivo seguinte ela me chamou dizendo ter aberto uma vaga que ela era minha se eu a quisesse. OBA! Pulei de alegria (escondido da chefe) por algumas dezenas de reais. Mas valeu a experiência, pelo menos isso e alguns bons cursos eu tenho no meu temível currículo. Me desejem sorte!

Mudando de assunto...
tenho 14 dias pelas frente para ter saudade. Quer dizer, a saudade já começou anteontem 1 milésimo de segundo depois que terminou o último último beijo.
Um celular desligado me deixou bastante preocupada, mas hoje já recebi a notícia de que está tudo bem. Prometo de daqui a 14 dias estarei aqui!

terça-feira, 21 de julho de 2009

sem motivos práticos



E a vontade de escrever voltou. Agoniando, me deixando sem ar, fechando minha garganta. Ela veio explodindo pedindo pra sair para o papel.
Nada a escrever, nada a contar.
A vontade de ficar quietinha com as idéias, pensando. A vontade de fazer nada com você.
A idéia de que o dia de ir embora está chegando. Isso mexe muito comigo, mexe muito dentro de mim. Me deixa agoniada até o dia da volta.
Descobri que não existem motivos práticos para amar alguém.
Ama-se o cheiro, o jeito, o sorriso e o olhar.
Ama-se a falta, a espera, a ida e a vinda.
Ama-se as conversas, os cochilos, as brigas e as pazes.
Ama-se por que é a melhor tristeza quando vai e a maior e melhor alegria quando está de volta.
Ama-se não por motivos práticos, ama-se sem motivos e sem porques.
Ama-se por que é necessário amar.
Ama-se por que foi encontrada a química.
Ama-se por tudo e por nada.
Amo-te por que te encontrei, ou por que nos encontraram.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Vontade de tudo e vontade de nada

Sensível. A tudo.
As cores, as imagens, aos sons, lugares, sabores, cheiros, toques.
Vontade de tudo e vontade de nada.
Complexidade à flor da pele.
Vontade de tudo e vontade de nada.
Jeito de quem sabe o que quer e no instante seguinte se arrepende da escolha.
Vontade de tudo e vontade de nada.
Vontade de sumir e ficar.
Medo de seguir em frente ou retornar ao erro e conserta-lo.
Necessidade de permanecer e esperar acontecer.
Idéia de que tudo acontecerá na hora certa, idéia de que o tempo está passando.
O tempo passa sem a real necessidade de parar.
A vontade de que o tempo pare não passa.

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Goste de alguem que te ame, alguém que te espere, alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura; De alguém que te ajude, que te guie, que seja seu apoio, tua esperança, teu tudo. Goste de alguém que nao te traia, que seja fiel, que sonhe contigo, que só pense em ti, no teu rosto, na tua delicadeza, no teu espírito; E nao só no teu corpo. Goste de alguém que te espere até o final, de alguém que sofra junto contigo, que ria junto a ti, que enxugue tuas lagrimas; Que te abrigues quando necessario, que fique feliz com tuas alegrias e que te dê forças depois de um fracasso. Goste de alguém que volte para conversar depois da briga, depois do desencontro. De alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. Goste de alguém que te ame. Nao goste apenas do amor. Goste de alguém que sinta o mesmo por você!"

sábado, 4 de julho de 2009

ainda bem



O meu recanto, meu lugar encantado. A terra do nunca saiu das histórias diretamente para mim.
Areia branca, com muitas conchinhas com as quais eu enfeitava os castelos que fazia. Um mar calmo e atraente, que pedia para nele tomar banho.
Ruas calmas, pessoas amigas. Doces brincadeiras, lindas amizades. Maravilhosas férias todos os anos.
O paraíso é uma prainha perdida aos pés do Cambirela.
No verão o sol brilha, as pessoas aproveitam a praia de dia e a lua a noite.
No inverno quase tudo vira terra de ninguem.
Hoje chegando em casa, passei por um mercadinho, onde várias vezes na minha vida fui comprar balas, guloseimas, e vi que ele fechou. Fecharam a vendinha da
minha infância.
Que bom que eles não podem fechar minhas memórias.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

um momento...



No caminho fui pensando. Imaginando onde você poderia estar, o que estaria fazendo.
Ouvindo uma de nossas tantas músicas a saudade apertou meu peito sem piedade alguma.
Olhei através do vidro da janela, lembrando das dezenas de vezes que haviamos passado por aquelas ruas e das dezenas de conversas que tinhamos compartilhado por aquele caminho.
Desci onde precisava, segui em frente, passo a passo, com a doce ilusão de ter você me esperando. Somente a ilusão.
O portão se abriu, deslizou por sobre as corrediças como se nelas tivesse manteiga derretida. Lembrei de nós andando na beira-mar de uma Lagoa, caminhavamos sob um céu estrelado, em frente a um mar calmo, com a doce brisa tocando nossos rostos como doces beijos de boa noite.
Entrei, acenei ao porteiro a onde eu ia.
A chave gelada em minha mão deixava claro que a casa estaria gelada também. A sala e o quarto as escuras, na cozinha nenhum movimento.
Coloquei a chave na porta e me veio a memória a sua imagem, sentado a mesa trabalhando no computador se virando e sorrindo para mim assim que ouvisse a portase abrindo. Durou segundos a lembrança, fiquei na vontade e na saudade daquele sorriso.
Entrei, senti seu perfume, senti sua falta em cada cantinho daquele lugar. Senti tudo que eu sinto por você, senti que é muito mais do que a linha da segurança permite, e talvez seja isso que me deixe segura.
Eu te amo. 7 dias

quarta-feira, 1 de julho de 2009

saudade de cheiro

Diazinho de folga, de novo. A greve está adiantando as férias. Hoje matando a saudade do meu amor, começamos a falar da saudade do cheiro. Incrível como o cheiro faz falta, como a memória é a coisa insitente e como a a lembrança dele aumenta a saudade.Pensando nisso, lembrei de um texto que escrevi em 2006, estava no 2º ano do ensino médio. Esse texto me rendeu o 2º lugar em um concurso municipal deliteratura. Tenho essa medalha ainda.
Cheiro de mãe

Durante alguns anos de minha infância minha mãe trabalhou fora o dia inteiro e quando chegava em casa cuidava do meu irmão e eu, logo após ia cumprir osseus deveres de dona-de-casa zelosa que era. Ela não tinha muito tempo disponível para me dar atenção e brincar comigo. Para suprir a minha necessidade de"cheiro de mãe" eu pegava a blusa que ela tinha usado durante dia de cima de sua cama e ficava sentada vendo televisão com o bico na boca e a sua blusa sobremeu rosto, que que eu pudesse sentir aquele perfume que me trazia tanta segurança amor e felicidade. Aquele aroma delicado parecia me dizer quanto amor aquelamulher que vivia rapidamente tinha por mim. Algumas vezes, lembro-me da minha mãe um pouco braba, pois eu amassava todas as suas blusas. Anos mais tarde, lembrei-medesses acontecidos, contei para ela o que eu fazia com suas camisas, ela riu e compreendeu, mais ai mesmo tempo, penso que minha mãe, se martirizou naquele momento por trabalhar fora nos primeiros anos de vida, meus e do meu irmão.
8 dias quase 7
Saudades

segunda-feira, 29 de junho de 2009

mais um dia, mais trânsito, frio e saudade.O tempo está demorando mais do que o normal para passar. 9 dias


Música? Vermelho

domingo, 28 de junho de 2009

no meio da arrumação

Uma pequena arrumação nos faz pensar no passado, na maioria das vezes pelo menos.Domingo, frio, chuva, jogo do Brasil (É CAMPEÃO). Fui fazer uma pequena arrumação em algumas caixas e gavetas, estou terminando agora, mas fui obrigada a parar para escreve rpor um instante. Lembranças são histórias que passaram. Coisas boas e ruins, amores e ódios.Um objeto chamou minha atenção hoje, dentro de uma latinha um brilho prateado. Foi a primeira e a última.Fico pensando se deveria dar um fim nela. Acho que sim, muita coisa me veio a mente quando a peguei na mão, algumas boas mas muitas não tão boas assim.Não necessito mais dessas lembranças, muito menos desse antigo sofrimento. Preciso somente das lições tiradas daquele tempo, mais nada.Descobri que meus dedos emagreceram. Acho que tomei uma decisão.Nunca deixe que lembranças mexam com você. Nunca chore por algo que passou, nunca tente voltar atrás e corrigir alguma coisa, ainda mais se o presente está bom,não tente fazer outro mudar totalmente por você, não mude totalmente por alguém. Não diga que não valeu a pena, não pense que o passado era melhor. Não compareDeclarações e flores. Não compare pessoas e atitudes. Não esqueça: somos infinitos em nosso ser.10 dias.
To com saudades
Música: Beautiful Girl

sábado, 27 de junho de 2009

Filmes

Uma tarde chuvosa e fria, ficar em casa é o que há. Filmes são a melhor companhia.Assisti a dois filmes nessa tarde. O Leitor, sucesso de crítica, sendo sua atriz principal a ganhadora do Oscar 2009 e Escritores da Liberdade, que atésemana passada eu nunca tinha ouvido falar.O primeiro como a maioria sabe, conta um pouco a história da 2ª Guerra Mundial, mais precisamente a história de uma guarda do campo de Auchvitz. Uma mulher rudeque tem um segredo e uma limitação nunca mencionada. Um segredo tão doloroso para ela, que Hanna preferiu ser condenada a prisão perpétua a revelá-lo no tribunal.O segundo, a história de uma prodfessora iniciante que se inscreve em uma escola, onde as turmas são formadas na sua maioria por jovens participantes de guangue.Uma mulher que decide que a mudança do mundo inicia-se em pequenas porções. Os dois filmes usam como cenário a 2ª Guerra Mundial, no primeiro diretamente, no segundo uma lição de moral sobre preconceito e racismo.
Em O Leitor, temos a sensação de repussa, asco, por vários motivos, o principal claro é a história do campo de concentração. Uma pedra no sapato da humanidade, umapedra que machuca muito, por assim dizer. Depois a tristeza de um amor que morreu e pela vida que chega ao fim.No filme seguinte, sentimos indignação, vontde de descruzar os braços e faezr a diferença. Ficamos com a nítida visão de que todos somos iguais e que podemos fazer algo para melhorar o mundo.
Adorei os dois filmes. Arrependo-me por não tê-los visto antes.
11 dias. Saudade

sexta-feira, 26 de junho de 2009

terceirão

Foi alegria, saudade, tristeza, vontade de voltar e felicidade por estar onde estou.
Do que falo? Hoje a tarde assisti ao dvd de formatura do meu terceirão. Me emocionei assim como no
dia, bateu uma saudade forte de um tempo que eu sei que nunca voltará.
Fico feliz por saber disso, mas não é possível lembrar de tudo e não ser saudosista.
Foi delícioso viver tudo aquilo tão intensamente sendo mais delícioso ainda rever tudo o que aconteceu.
Estamos todos separados, pelas escolhas, pela distância, mas estamos unidos pelas lembranças e conversas,
mesmo que esporádicas. Obrigada a todos

quinta-feira, 25 de junho de 2009

metades inteiras

Somos um desenho. Os riscos sem fim de um, completa os riscos sem fim do outro. Sabemos que juntos ficamos inteiros. Na realidade, somos inteiros sozinhos, somos completos juntos.
Saudade
O tempo não quer melhorar. Tudo cinza e frio. O trabalho foi um sucesso, bem apresentado, bem explanado, ficou ótimo. Estou feliz de ter tirado esse peso das costas. Adoro quando coloco um ponto final em uma responsabilidade. Sem muito o que dizer hoje. A saudade continua apertada, a noite foi turbulenta, estou com sono e aliviada de ter terminado meu trabalho.Mais um dia terminando, mais uma noite chegando e a estranheza de ir para casa. Juro, achei estranho pegar o ônibus que peguei ontem. Por que será hein? Daqui a pouco estarei pegando o ônibus pro norte da ilha sem querer. Vou indo, de repente eu volte depois. To sem inspiração.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

dia oficial da saudade

Para ler ouvindo...




imagina um som que te transporta, que faz lembrar momentos, datas, histórias. Hoje é o dia oficial da saudade, pelo menos para mim. O dia em que tudo dói, nada tem graça, falta vontade para tudo. Só que dessa vez uma coisa mudou, uma parte ficou comigo, um som, uma idéia, um plano, uma música.

Nos acordes de Adriana Calcanhoto lembro do abraço quente, do beijo doce, do olhar compreensivo, do sorriso suave, do carinho leve, do amor que explode em um olhar, em um gesto. Recordo momentos, sorrio boba lembrando de tudo. São essas doces notas que tocam quando saimos de lá, quando estamos sob a luz da estrelas dentro do carro, sonhando com o que passou. Olhando para o outro e sorrindo.
Estou com saudades.
Eu te amo.



segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quase hoje.

Tem dias que parece que vai acontecer tudo ou nada. Começa errado, fica certo, desanda volta ao ponto. Esse foi o dia. Detalhes? Não. Idéias? Sim.
Hoje foi o dia, de todas as formas possíveis. Momentos interessantíssimos, lugares inesperados descobertos. ADORO. Fomos a Lagoa e depois ao cinema. Para quem conhece, foi no shopping do norte da ilha. Ora pois, não tem retorno na SC 401, tenha santa paciência. Anda, anda, encontra, lá na frente, quase 10 kms depois, um retorno, que fica em frente a um Terminal urbano que tem o relógio errado. Em uma das placas antes do viaduto, nomes de praias conhecidas e um tal de Santo Antônio Lisboa salta aos olhos, uma vontade de conhecer, ir atrás, mas já é tarde, hora de voltar pra casa e a dúvida de arriscar uma coisa que nem ao menos sabemos direito o que é. De repente a estrada asfaltada vira uma rua de paralelepipedos, as casas aparecem e a incognita surge: estamos indo para o lugar certo? E do nada a ilha se desvenda aos nossos olhos, a ponte iluminada ao fundo deixa claro que é o outro canto e que o mar está próximo, aguça-se a visão e na água, próximo a margem vários barquinhos, paradinhos descançando para o dia seguinte. Olha-se mais atenciosamente e a descoberta de casa antigas e de uma pequena igreja amarela com branca e uma pracinha fazem o sorriso aparecer junto com a dúvida:Onde estamos Meu Deus? Uma parada na esquina da Igreja, uma pergunta sem resposta (Como voltamos para a 401? Não sei) e outra com resposta, que surgiu de uma placa em uma das rústicas esquinas : Santo Antônio Lisboa.Uma antiga vila, um antigo centro de colonização, e o sorriso brota, os sentidos se aguçam e muitas outras perguntas são respondidas. Achamos o caminho de volta, voltamos rindo, fazendo planos, tendo idéias. Chegamos, conversamos, conversamos e minha primeira aula de direção foi ministrada pelo melhor professor. Uma aula com direito a explicação da funcionalidade da embreagem e tudo mais. Alguns soquinhos no carro, depois de 100 metros percorridos perfeitamente né?! A apresentação de uma princesa, o beijo de boa noite e a incontestável saudade.

Música? Esquadros, merece um Bis

Ontem

Abandonei o blog não a escrita. Tenho feito vários texto, buscando a inspiração, ela fugiu, ou de repente tirou uma folginha por alguns dias. De repente as conversasde todos os dias me deixem sem muito o que falar por aqui. Nessa tarde, em casa, esperando, resolvi escrever, ain da não descobri o motivo do texto mas está aqui ele, na sua simplicidade das palavras de quem está sem o que dizer.Acho que é só por enquanto. Preciso de um tempo para por algumas coisas no lugar. Talvez amanhã ou depois eu resolva acabar os textos que iniciei semana passadae os coloque aqui.
Música? estrela de papel

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Já é hoje

já é hoje. Eu to caindo de sono, mas estou com uma preguiça de dormir. Sem vontade de deixar o dia de hoje (ontem) passar. Estava tudo tão bom, tão perfeito e gostoso. Tem coisas na vida da gente que juramos que nunca ira ou irá acontecer. Mas é incrível como os planos são mudados. Como as idéias são modificadas.
Vivo essa fase agora. Quase nada é como antes, talvez somente a ânsia de iniciar a faculdade tenha permanecido dos sentimentos antigos. Mas o restante está guardado dentro de mim em um cantinho onde não tenho acesso imediato.
Isso é bom ou ruim? Mudanças de planos de vida são justos? Engraçado isso, fazemos tantos planos, planejamos dezenas de detalhes e as vezes nada sai como planejamos ou as coisas acontecem antes, de forma bastante diferente mas que na essência era exatamente o que procurava-se.
Talvez seja a hora de deitar a cabeça no travesseiro e pensar me tudo o que correu no dia, organizar a as idéias, acabar com os mals presentimentos.

Música? Nossa Canção, Vanessa da Mata

sábado, 13 de junho de 2009

19 aninhos

19 anos hoje (ontem). Não estou me sentindo mais velha, mais experiente, pelo contrário, me sinto um pouco desprotegida. É assim em todo aniversário, tenho a sensação de que não dará tempo de fazer tudo o necessário. Parece que acabará o tempo hoje e que nada poderá ser feito. Sei que não será assim, sei que existe muita vida pela frente se tudo correr naturalmente. Não sei se é por causa da mudança de idade, ou por que resovi pensar nisso. Mas pensar que já foram 19 anos, que para você que talvez esteja lendo com mais idade que isso, esta achando nada, para mim foram muitos anos, foi toda a minha vida, e isso é demais. Foi sim experiência o bastante, muitas coisas vividas, muitas perdas, centenas de vitórias, muitas angústias mas milhares de motivos de alegria, muita tristeza e felicidade demais, muito tombo mas todos eles com a volta por cima. Talvez eu saiba até onde a vida possa me dar, só me falta aprender o que ela não pode. Pensando bem, acho que isso nunca descobrirei por que descobri que tudo o que eu desejo eu posso conseguir da vida. Correndo atrás se consegue tudo. E talvez tenha sido essa a maior lição dos 19 anos que se passaram. Saldo final do ano que passou:
5 vestibulares
2 maravilhosas aprovações em instituições federais
2 semestres de curso pré-vestibular
Várias maravilhosas amigas e a vitória da aprovação
Festas, alegrias, choros, kilos ganhos e perdidos.
Aprendizados infinitos.
Sorrisos, sorrisos e sorrisos.
Foi esse o saldo do último ano. Um ano muito bem vivido, com muitas descobertas, com muita felicidade, com muitos sonhos realizados. As coisas ruins?
Ah, existiram sim, mas elas foram só a base do aprendizado. Agora servem somente de conselhos e lembranças.
Meu quarto no momento cheira a rosas. Por que será né?
A seguinte mensagem me foi enviada: Que seus olhos se tornem mais brilhantes do que sempre, de alegria e de contentamento, e seu sorriso, tão lindo e cativante,ecoe em gargalhadas de felicidade...Que sua voz vibrante, meio rouca embargada de emoção a cada abraço recebido demonstre a satifação de ter tanto carinho...Que em seu corpo vibre a saúde, a energia, a vida...E que sua alma fique iluminada com as bênçãos do amor que você merece. Feliz Anivesário Feinha.
é pra levar pela vida não?!
E agora, essa petulante, simples, sorridente, inteligente, se retira para o sono dos justos. Por que esse foi um dos melhores aniversário da minha vida.Muito obrigada a todos pelos bons votos.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

o violino e a coragem

Um jovem toca violino na calçada. A maleta em que ele carrega o instrumento está ao lado, aberta, como uma boca com fome a espera de um alimento.O jovem usa óculos, está relativamente bem vestido e toca divinamente uma composição de Villa Lobos. O que faz uma gente como essa que não para e olha, ouve, escuta, sente a música que sai daquelas cordas cortadas pelos pêlos da haste que as arranha? O que faz um jovem como aquele na rua, no frio, esperando migalhas? Hoje quando passei por ele a caminho da biblioteca e fechei os olhos para sentir as notas entrando em minha pele, invejei aquele instrumentista. O invejei por estar fazendo música, por poder sentir tão de perto a vibração das notas retiradas daquele violino. Invejei o prazer que ele sentia em ouvir a música que saia daquela caixa de madeira. Invejei os dedos dele por saberem produzir tão belo som.Ao mesmo tempo tive piedade, por saber que na sua maioria quem por ali passava nem sequer sentia a música vibrar nas paredes da rua, talvez até se encomodassem com aquele ruído.Não é justo que tão bela arte tenha que na sua maioria viver a beira da sociedade, esperando para ser reconhecida.
Ás vezes me pego pensando que estou fugindo da responsabilidade de tentar mudar alguma coisa no mundo. O que me levou a escolher contabilidade? A adoração quase zero que tenho pela matemática, a vontade de trabalhar com números e ajudar quem tem dinheiro a conseguir mais? A possível estabilidade financeira que poderei adquirir com o a carreira de contadora? Ou o medo de batalhar pelo que eu quero. O medo de fazer a diferença? Sinto dizer, mas as últimas opções são as corretas. Eu tive medo de enfrentar e tentar fazer a diferença. Medo de não dar certo. Me acovardei. Descupe-me os bons, mas não me senti com capacidade. Me senti fraca demais para lutar, não tão boa para cantar, não tão forte para mudar.
Descupe-me quem um dia poderia aprender algo comigo. Não conseguirei fazer a diferença. Vou continuar levando minha vidinha mundana e normal, torcendo para que alguém com mais coragem que eu seja capaz de fazê-la. Talvez o jovem que toca o violino na calçada seja a pessoa certa.

terça-feira, 9 de junho de 2009

"Liberdade é pouco, o que eu quero não tem nome."

As pessoas são diferentes, estranhas. Infinitas nas suas diferenças e personalidades.O que faz cada um ser o que é? A genética, a educação, a sociedade, o meio em que vivem, ou eu uma coisa que vem de outros tempos?O que faz uma pessoa gostar da outra? Química, olhar, jeito, sorriso, destino?
Quem responde? Filósofos, psicologos, nós mesmos?Não tenho respostas, não sei de mais nada sobre a vida. Sei que quero liberdade para tomar minhas decisões. Vontade de sentir o vento em meus cabelos, sussurandos palavras em meus ouvidos, palavras que me deem idéias sobre o que fazer da vidae como segui-la da melhor e mais divertida forma possível. Idéias que me levem aos meus ideais, sem me preocupar com o que as pessoas iram achar, pensarou falar. Um vento sem fim, que me leve para bons lugares, que me mostre pessoas de bem que me queiram bem. Que me vejam com olhos sem preconceitos ou medos. Pessoas se víciosou um passado dolorido. Pessoas limpas de alma, prontas para aprender e ensinar, prontas para aceitar cada um do seu jeito sem julgamentos.
"Liberdade é pouco, o que eu quero não tem nome."


segunda-feira, 8 de junho de 2009

O céu das 17 e 30

O dia não foi dos melhores, confesso. Mas o céu das 17 e 30 estava espetacular.

Tive a paz de espírito para reparar naquela obra maravilhosa de Deus.

Vou tentar descrever. O dia foi de sol, isso nos deixa com uma possibilidade de quase 100% de que o pôr-do-sol seja divino. Pois bem, foi. Só que tinha alguma coisa pegando fogo no céu, sim, fogo. Do ponto de onde o sol se punha a sensação era de fogo, calor, um vulcão em erupção. Era uma mistura de amarelo ouro com vermelho formando nuances laranjas no meio. E depois do vermelho? Aah depois do vermelho vinha um rosa, diferente de todos os rosas descritíveis, um rosa em tons de azul e branco. Não dá para descrever a cena, o céu a luz. Tinham nuvens mesclando todas as cores, como se tudo fosse um grandioso milk Shake de firmamento. Delicioso. Acho que essa sim é a mais correta palavra para tudo aquilo. Delicioso.

Uma boa noite aos senhores por que a lua também esta deliciosa.

Abstrai

O céu brilha, a temperatura está ótima, o dia está lindo. Mas sabe aquele dia que teria sido melhor você não ter saído da cama? A roupa não combina, a pele não esta das melhores, o cabelo não ajuda, você esquece tudo e conseqüentemente atrasa quase completamente o seu dia, está fatando alguma coisa para completaar tudo o que você faz, porém nada de possível pode ser feito.
Esse é o dia, o meu dia. Acordei do lado errado da cama. Não que isso tenha me deixado de mau humor. NÃO. Só um tanto quanto estressada e morrendo de pressa. Nem sei como eu to aqui, sentadinha escrevendo. Acho que isso relaxa.
Lembrei que uma amiga usa sempre a seguinte palava: ABSTRAI

é isso mesmo. Abstrai.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

inspiração

Às vezes as pessoas me dizem que vejo o mundo em cor de rosa. Que encontro pessoas certas pelo caminho, que falo diferente
que sou diferente, que olho diferente, que escrevo diferente.
Tenho uma amiga que diz que eu sou muito feliz, que vivo rindo. E talvez seja verdade.
Eu não vim de família pobre, não passei dificuldades para estudar, captar mensagens, ir para o colégio. Não passei frio nem fome.
Só que minha vida foi diferente desde o início, não foi fácil fazer amigos, não foi fácil entender que não nasci falando normalmente como todos,
que teria de mudar de cidade de tempos em tempos e principalmente que eu precisava batalhar pelo que eu queria. Que nada viria na minha mão.
Mas foi ai que aprendi que existe outro jeito de ver a vida, sem julgar totalmente, sem deixar pré-conceitos terem vitórias sobre as verdades

A vida é feita de pedacinhos e a coisas belas em cada um desses pedacinhos. Temos que aprender a ver as belezas do dia-a-dia, aprender a pensar sobre elas, aprender
a dar valor as pequenas vitórias, tirar ensinamentos das quedas e dar valor as pessoas que estão ao nosso lado.

Sabe, todo dia vou para a faculdade de ônibus, todo dia pego movimento na ponte que liga o continente a ilha, tanto na ida como na volta, mas não existe um dia se
quer que eu não olhe para o céu, para o mar, a ponte, e não sorria.Acho que muitas das pessoas que olham para mim no momento do sorriso me julguem louca, apaixonada
ou simplismente distraída, muitas no seu mundo devem vir a pensar: Que que essa criatura está sorrindo, em um ônibus lotado (em pé), com um movimento desse, só pode ser tola.
Não sabem elas que ao me olharem e reparem em meu sorriso, ou em se preocuparem com o aperto do ônibus ou o movimento à frente elas perdem de respirarem por um segundo a beleza
que Deus nos deu. Por um segundo elas perdem a oportunidade de deixar seu dia um pouco mais leve.

Dai sai a inspiração, a vontade de escrever e cantar. A ânsia do sorriso, o brilho dos olhos, os conselhos e a calma.
Sou sim estressada, mas sei parar e ver que está acontecendo, sei que tudo passará e ficará melhor, não a bem que sempre dure não a mal que não se acabe,
isso dizem as avós, isso nós temos que levar pela vida

O sensato é ver o fundo dos olhos antes de ver a cor deles.

flor da pele

A flor da pele está tudo.
O amor, a saudade, a vontade de estar junto, a impaciência com o tempo, a esperança que tudo de certo, o medo,o frio, os nervos.
Tudo junto, misturado em um só lugar. Me dando a sensação de que perdi o controle da situação, me dando medo por não ter mais o volante em minhas mãos, com a sensação de que irei me perder na próxima curva e não acharei mais o rumo.
A impaciência da espera me deixando louca. A saudade, carente.A vontade de estar junto, com mais vontade ainda. A esperança, feliz. O medo, triste. O frio, tremendo. Os nervos, maluca e o amor, ah o amor. O amor me deixa calma, me traz paz, felicidade, medo.

só desabafando.

Música? Hoje... essa ai ó

2 meses para o inicio das aulas.

domingo, 31 de maio de 2009

Força estranha

A primeira vez... a música? Esperança.
Sinto saudades desse dia, muitas saudades. Saber que foi ali que o paixão da minha vida apareceu.

Força Estranha

Eu vi um menino correndo Eu vi o tempo Brincando ao redor Do caminho daquele menino...Eu pus os meus pés no riacho E acho que nunca os tirei O sol ainda brilha na estrada E eu nunca passei...Eu vi a mulher preparando Outra pessoa O tempo parou prá eu olhar Para aquela barriga A vida é amiga da arte É a parte que o sol me ensinou O sol que atravessa essa estrada Que nunca passou...Por isso uma força Me leva a cantar Por isso essa força Estranha no ar Por isso é que eu canto Não posso parar Por isso essa voz tamanha...Eu vi muitos cabelos brancos Na fonte do artista O tempo não pára e no entanto Ele nunca envelhece... Aquele que conhece o jogo Do fogo das coisas que são É o sol, é o tempo, é a estrada É o pé e é o chão...Eu vi muitos homens brigando Ouvi seus gritos Estive no fundo de cada Vontade encoberta E a coisa mais certa De todas as coisas Não vale um caminho sob o sol E o sol sobre a estrada É o sol sobre a estrada É o sol...Por isso uma força Me leva a cantar Por isso essa força Estranha no ar Por isso é que eu canto Não posso parar Por isso essa voz, essa voz Tamanha...

sábado, 30 de maio de 2009

sol de inverno

dia 30, meia noite e 55. To sem internet, escrevendo no bloco de notas, pensando na manhã seguinte quando irei postar esse texto (agora). To com uma angústia no peito. Um vazio que parece não passar. Eu sei que vai, oras, "o tempo passa o tempo voa e a poupança Pamerindos continua numa boaaaa"mas mesmo assim é complicado saber que não estais por perto para me abraçar, dividir o que aconteceu no dia e o que vamos fazer da nossa noite.Saudade, é incrível como ela pega o coração. Chega de mansinho, como um nada e toma conta do dia, assim como o carinho e o amor.
Aqui está frio, muito frio. Tenho a sensação de que acordarei na segunda-feira com a grama do terreno crocante aos meus pés, com a geada sobre ela, deixando-a clarinha refletindo a luz do sol e produzindo uma luz de inverno maravilhosa.Falando nisso, já percebeu o quanto o sol do inverno é diferente do sol do verão? Experimente tirar uma foto em um pôr-do-sol no inverno e um em pleno verão. Perceba como a foto tirada no inverno tem uma luz mais branca, mais clara, como se servisse somente para iluminar e não para aquecer, uma luz que na sua essência serve somente para que as coisas não morram, não parem. Ter somente a serventia de fazer o ser humano sair da cama e iniciar um novo dia. Agora, a foto do verão é mais amarelada, como se dela irradiasse calor e vida. Como se através dela você conseguisse sentir a felicidade de um dia de calor, o suor que escorre do rosto depois de uma caminhada, o cheiro de protetor solar e de praia. Esse sol serve para trazer alegria, manter a vida e te fazer ver que o teu corpo funciona.Estava para falar sobre isso a dias, mas esqueci. Agora sem quase nada o que fazer, assintindo o Jô e com as mãos congelando sobre o teclado (14ºC para uma pessoa friorenta é muito)lembrei do sol e do calor, e do mar e de uma pessoa que ta longe (dela eu lembro sempre).
Música? Tolerância, Ana Carolina.



quinta-feira, 28 de maio de 2009

"Mais uma vez vou te deixar..."

Um sorriso, uma palavra, a voz.
Como é bom ter tudo isso, mesmo que a km's de distância.
Hoje descobri que câmeras de vídeo são maravilhas da mão humana.
A saudade não diminui nem um pouquinho, pelo contrário, aumento terrivelmente. Mas mesmo assim, aqueles minutos de conversa foram preciosos.
Música? Mais uma vez, Marisa Monte.
"Mais uma vez vou te deixar mais eu volto logo pra te ver to com saudades no meu coração, mando notícias de algum lugar... eu sei que muitas te fiz esperar de mais..."

quarta-feira, 27 de maio de 2009

frio...

quem irá aquecer meus pés?

desabafo

e mais uma vez estou eu cá desse lado, escrevendo, pensando, pensando e escrevendo.
é o jeitinho achado para passar o tempo e esquecer a saudades. No momento minha companhia é Vivaldi, com suas notas firmes que deixam um sorriso nos cantos dos lábios até dos que não gostam de música clássica.

Está nublado aqui, um sol incrível lá. Isso sinceramente me deixa mais tranquila, sei que chegará em maior segurança.
Espero poder algum dia poder acostumar com esse vazio que fica no peito, seria realmente bom que isso acontecesse.

é díficil abrir a porta, mover as pernas 20 cm e sair do carro. É doloroso olhar para trás e mandar somente um, um único beijinho de adeus.

Só para você saber estou com saudades. Saudades que já crescem em uma velocidade alarmante dentro de mim. Volte logo.

Música: Spring, Vivaldi

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Errado é proibido? Proibido é errado? O que é errado? O que é proibido?

Quase total certeza de que cada um fará a seguinte pergunta: QUEM?
Depois é: O QUE?
E mais tarde: ONDE?

As três interrogações que nos fazem dizer o que é proibido e errado ao mesmo tempo.

Tenho pra mim que proibido e errado tem significados diferentes para cada pessoa. Tudo depende da sua forma e filosofia de vida. Tudo depende da forma como tratamos os outros e como nos preocupamos com a sociedade a nossa volta. Tudo depende de como lidamos com a HIPOCRISIA das pessoas.

HIPOCRISIA, o mal que assola a sociedade atual. Mãe da ignorância e da falsidade, filha da falta de vergonha na cara e do desrespeito. Tia da falta do que fazer.

Será que já não é o suficiente uma vida para se cuidar? Que nós precisamos cuidar da vida alheia. Já não são demais as horas de problemas enfrentadas por cada um, que é necessário os problemas dos outros? Já não bastam as nossas dúvidas precisamos de mais algumas para tornar a vida uma incognita maior ainda.

Nós, seres humanos, mal treinados que somos, não conseguimos nos preocupar com a felicidade do vizinho, somente com os problemas e fracassos. É necessário muita compreensão e amor ao próximo para saber compartilhar um sorriso sem inveja da conquista do outro. Mas para compartilhar um problema ou um fracasso é necssário somente saber reclamar e isso já nascemos sabendo. Ou não? Diga-me, já não nascemos chorando por causa do frio que está a sala de parto? Pois então, para isso não se precisa de treino algum, no máximo talvez um tapinha em nossas nádegas fofinhas de nenéns.

Digo nós, nós sim. Me incluo nessa, e quem não se inclue. Quem nunca julgou que aponte o dedo.

Vamos aprender a parar com isso, sim? Vamos parar de dizer o que é certo os errado, proibido ou permitido. O que é bonito e o que é feio. Cada um leva a vida como bem desejar, seguindo somente o que cada pessoa acha necessário para fazer a sua vida melhor.

Chega, cansei de ouvir.

sábado, 23 de maio de 2009

eu não vou negar

Quase certeza absoluta que esse título fará muita gente cantarolar uma das músicas mais conhecidas no Brasil.



é uma das músicas mais lindas e verdadeiras que existem na minha opinião. Descreve exatamente o que se sente quando o amor aflora no coração.
E hoje vendo um filme, essa música tocou, e ela toca tão fundo quando a gente ta sensível que não chorar se torna impossível.
To agoniada hoje, tem algo estranho no ar, algo que eu não consigo saber o que é e conseqüentemente não consigo corrigir. Será que é culpa desse sentimento todo, desse gostar, dessa paixão?
É isso que dá medo, é ai que a fuga é o melhor remédio. Não é bom ver a história se repetir e não poder fazer nada.
Eu não quero isso. Quero uma história nova com um final novo, um final feliz, se não for pedir demais.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Isso tem dono


"Banho quente em dia frio
Banho frio em dia quente

Escrever a mão

Desenhar na areia

Subir em árvore

Contar estrelas

Errar o caminho e achar bom

Amar às segundas-feiras

Não usar relógio

Andar descalço

Cheiro de livro novo

Foto antiga

Rir-se de si mesmo

Chorar de rir

Rugas de tanto rir

Uma infância feliz

Um amor que deu certo

Luxo é saber viver."

a vida tentando voltar ao normal

Quinta-feira de novo. Os ônibus voltaram a trafegar, as aulas reiniciaram, o sol está brilhando e a vida tá tentando voltar ao normal. Mas quem diz que isso acontece?

Não tenho vontade de ficar sozinha, quero estar perto a todo instante. Quero aproveitar tudo, TUDO JUNTO EM UM SÓ MOMENTO.
Um vez lendo um livro ou vendo um filme, me deparei com a seguinte frase: Eu quero queimar minha vida de uma vez só nesse fogo ardente!
Não to dizendo que quero fazer tudo sem pensar no amanhã, quero dizer que não quero perder o momento que estou vivendo hoje. Está tudo ótimo. Tudo tão bom que está começando a dar medo.

Na minha filosófia de vida, ela é uma estrada com diversas bifurcações e cruzamentos. Os cruzamentos servem para você conhecer as pessoas. Em cada um deles uma vida a mais entra na sua vida, você pode escolher, seguir o caminho dela ou continuar o seu talvez com ela ao seu lado, talvez não. Acredito que em cada bifurcação tem dois caminhos, continuar ou fugir. E essa é a pior decisão, pois depois de cada escolha existe uma grande curva, que não permite a visualização da estrada por onde você vai seguir. É uma escolha baseada no que se tem no presente e no que se pode imaginar do futuro.

Passei a pouco por um cruzamento e estou começando a visualizar a bifurcação. Ela ainda está um pouco a frente, mas está cada dia mais perto. Que caminho vou seguir? Continuar ou fugir? Tentar acertar ou apenas deixar a vida levar? O destino ou a decisão? Lutar ou desistir?
Acho que só conseguirei decidir quando a bifurcação estiver realmente a minha frente.
Música??? Por Enquanto, Cássia Eller

terça-feira, 19 de maio de 2009

Tudo Rosa

Já fui uma menina que adorava rosa. Rosa era tudo, tudo era rosa. A minha roupa, a roupa da boneca, o lençol da cama, o bico, a caneta, o caderno e o que mais pudesse ser rosa.
Tive a fase que odiei rosa. Rosa era coisa de patricinha. Para né, eu não era patricinha.
Depois voltei a amar rosa. A fase que a moda era o que mandava. Estav cheia de rosa novamente. Blusas, meias, etiquetas de calça e novamente tudo o que eu pudesse achar na cor rosa.
Depois? Depois passou. Tudo ficou normal. Nada precisava ser de cor definida. Usava todas as cores sem discriminação. Combinando-as harmônica e suavemente.
Hoje eu adoro cores, apesar de ser básica, clean, adoro cores. Cores em fotos, roupas, lugares, almofadas, cd's, livros. Cores, cores na vida. Deixando tudo mais leve.
Reparo na cor dourada do pôr-do-sol, na cor do assento do ônibus, na cor das poucas flores que passam no caminho do meu dia a dia, na cor do mar e do vento. E na cor da vida. Que por assim dizer no momento a minha está um cor-de-rosa puxado para um vermelho scarlet (escreve assim?). Adoro essa cor.


segunda-feira, 18 de maio de 2009

PB 14 de maio

QUANDO OS FILHOS CRESCEM

Há um momento, na vida dos pais, em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro.
É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.
Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa.
Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais nos finais de semana nem férias compartilhadas em família.
Agora tudo é feito com os amigos.
Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos vôos para além do ninho doméstico.
É o momento em que os pais se perguntam: onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam, em suas batalhas imaginárias contra o mal?
As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria.
Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição.
A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica.
Ontem estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito.
É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol.
Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da tela.
Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar.
Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas.
Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos espíritos que se amoldaram nos corpos dos nossos pequenos, para estar conosco.
Não economizemos abraços, carícias, atenções porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.

domingo, 17 de maio de 2009

Paralamas Do Sucesso

Para ler ouvindo



Quinta choveu, sexta fez sol e frio, sábado fez sol e muito mais frio! Apesar da chuva de quinta, a noite valeu a pena. Lançamento do CD Brasil a Fora do Paralamas Do Sucesso, ontem no Floripa. Um super show. A maioria das músicas eram conhecidas. Algumas inéditas, ótimas.
O dia tinha sido tranquilo, apesar da chuvinha chata. Aula a tarde, início de noite e a euforia crescendo. Cabelo, maquiagem, roupa, ingresso, RG, dinheiro, meu Deus. Estamos atrasadas. Saimos com chuva e chegamos com vento. Entrada sem fila, subida pro VIP, voltinhas, coquetel, início do show. Aberto com uma música que eu não lembro (inédita eu acho) seguida por Cuide bem do seu amor, Ela Disse Adeus, entre outras várias, maravilhosas. E eu louca para ouvir Meu Erro e Lanterna dos Afogados.
Mais uma voltinha na pista e uma passada no toilette , de repente eu falo "Amiga, se tocar Meu Erro enquanto eu estiver aqui vou ficar muito braba." Na hora em que me olhei no espelho, as batidas se tornaram inconfundíveis "Eu quis dizer você não quis escutar agora não peça não me faça promessas..." sai quase correndo "Te encontro ali fora" e vendo eles cantarem, me vi com 12 anos, cantando e brincando. Abracei minha amiga, feliz por ela estar ali e saber que foi ao lado dela e com ela que cantei aquela música a alguns anos.
O fechamento do show início com Lanterna dos Afogados e depois mais duas que não lembro.
Cantamos, dançamos, APROVEITAMOS a noite completamente.
Obrigada pela balada flor. Valeu a pena.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Morro da Cruz


Conheço lugares bonitos, já morei em várias cidades, decobri a beleza da natureza de várias formas, mas poucas vezes vi uma imagem tão bela quanto a que se tem de cima do Morro da Cruz. Natureza e obra humana de mãos dadas. De lá a cidade fica tão pequena. os carros viram pontos, as pessoas formiguinhas, e o mar... ah o mar, esse se confunde com o céu. O sol bate nele refletindo uma luz branca divina, uma luz que ilumina tudo, que aquece até mesmo o coração mais gelado. É impossível chegar lá, olhar e não sorrir. A sensação de leveza e amor é a primeira que chega ao coração, deixando teu dia muito mais fácil e divertido.




Música? Amor, meu grande amor, Barão Vermelho

terça-feira, 12 de maio de 2009

Show

Não me conformo, não tirei uma única foto lá de cima.
Hoje fui no Morro da Cruz, uns dos pontos mais altos de Floripa, se não o mais alto.
Pois então. Fui até lá pegar o ingresso de um show, promoção da Atlântida Floripa.
Aquele lugar é maravilhoso. Fica-se com o mar aos pés.
Um ambiente mágico, não que isso seja muito difícil aqui na Ilha.
To radiante que vou nesse show. Foi uma das primeiras bandas que tive conhecimento na minha vida.
Tomara que corra tudo bem até lá! Assim espero.


Música??? Tinha que ser deles né! Romance Ideal, Paralamas do Sucesso

segunda-feira, 11 de maio de 2009

segunda-feira


Já se foi mais um fim de semana. Sábado foi o dia de bater perna com a mãe. Sair, comprar presente. Delícia. Domingo, dia de almoço na casa da vó e eu de "mamãe" da minha priminha que foi junto. Adorei. Banho, mamadeira, colo e até soninho no meio da tarde. Criança faz um bem pra gente.
A semana começou maravilhosa. 19 graus, sol e céu límpido, apesar de a promessa para amanhã ser chuva. Ai meu Deus. Que essa semana não chova no sudeste. Acho que vou fazer um trato com São Pedro, só me deixa pensar em alguma coisa.

Sabe aquele dia que tu acorda leve? Como se nada pudesse tirar o sossego da tua alma? Hoje é meu dia. Acordei traquila, sem problemas a vista só com uma saudade sem fim apertando o peito. Só 4 dias, se não chover.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Não é indecisão. Não é distância.
Estou bem. Estou esperando. Somente esperando. Foi esse o combinado. Foi essa a idéia.
Medo existe. Mas quem no o tem? Quem faz as coisas nessa vida com total segurança? Sem medo algum de errar? Tudo tem 50% de chance de dar certo ou 50% de chance de dar errado.
E isso é que faz da vida uma coisa emocionante. Isso é que nos faz caminhar e querer coisas melhores.

Mãe


Quinta-Feira. 7 dias. Saudades.
Hoje o dia amanheceu frio, geladinho, gostoso. O sol maravilhosamente claro brilhava do lado de fora. Fiquei na cama, fazendo preguiça até cansar.
Tá chegando o Dia das Mães. Domingo. Vai ter almoço de família na casa do vô e da vó. Delícia
Hoje pensando na aproximação da data e de todas as propagandas que estam rolando nas mídias, descobri uma semelhança entre TODAS as pessoas.
TODOS SOMOS FILHOS.
Já parou para pensar nisso?
é engraçado né? Vivemos dizendo que não somos comuns ou não somos parecidos com ninguém. Talvez não fisicamente. Mas a essência humana de todos é essa. Todos somos filhos da mãe. Descupe-me o trocadilho.
Todos sabemos que temos uma progenitora, que pode até não estar perto, ou não ser conhecida, mas é a pessoa mais importante de nossa vida. Sem ela não existiria vida. E foi ai que parei meu pensamento para iniciar outro.
Essas propagandas todas, são uma grande besteira. Comércio puro. Presentes não demonstram carinho, amor e afeto. São meras lembranças.
Certa estava minha mãe, que me dizia o seguinte cada vez que eu a perguntava o que ela desejava ganhar em uma data especial: "Quero um boletim recheado de notas boas e que você e seus irmãos continuem sendo os bons filhos que são.".
Percebo o porque agora. Se isso acontecesse, ficaria provado para ela, por A+B que ela tinha sido mãe, uma boa mãe. Que tinha dado educação, amor e carinho. Tinha nos dado o que era necessário e feito de nós os bons filhos de que ela tanto se orgulhava e se orgulha.
Obrigada mãe. Obrigada pelos quase 20 anos de dedicação. Pelo amor doado. Pelas noites mal dormidas. Pelas brigas. Pelos eventuais puxões de orelha e palmadas. Pelas palavras. Pelo ombro dado quando eu precisei chorar. Obrigada por ser o alicerce da nossa família. Obrigada por ter segurado minha mão e me feito caminhar. Obrigada por ter escolhido o homem certo para ser nosso pai. Obrigada pelos milhares de conselhos dados. Obrigada por me fazer abrir os olhos quando necessário. Obrigada pela proteção. Obrigada pelo carinho e educação. Obrigada pelas oportunidades dadas. Obrigada por ser minha mãe, por ser a nossa mãe.
Talvez você tenha errado algumas vezes. Mas quem não erra nessa vida não é mesmo? Todos os seus erros de certa forma foram acertos. E todos os acertos foram essênciais para a formação do nosso carater.
Te amo Mãe.
Feliz Dia Das Mães





(Pai, mãe e eu)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sonhos

É incrível o que os sonhos fazem conosco. Controem-nos ou destroem-nos. Nos dão felicidade ou tristeza. Tudo depende da sua realização.
Eu tenho um sonho.
Como qualquer ser humano eu almejo algo que não tenho ou já tive. Mas também como muitos fico no impasse entre batalhar pó ele ou simplesmente viver uma vida morna sem realiza-lo, em compensação, muito mais fácil.
Cada vez mais estou chegando na 2ª opção.
Quem não me conhece não tem idéia do que estou a falar. Mas quem comigo conviveu nos últimos 6 anos sabe muito bem qual minha maior paixão.

MÚSICA VOZ CANTO SOM

Amo isso. Amo a liberdade de cantar. Amo a intimidade com o placo. Amo o que acontece dentro de mim quando ouço. Amo.

Só que hoje eu chorei.
Chorei lembrando das palavras que disse a alguns dias a uma pessoa. Que talvez nunca mais eu suba em um palco, talvez nunca mais cante para alguém.
Não, não estou sendo trágica. Estou sendo realista. Estou me afastando cada vez mais desse sonho. Fazendo coisas demais e sem tempo para voltar as aulas. Para voltar a ter liberdade.
Não estou reclamando. Minha vida é boa. Posso dizer que sou feliz, só que existe uma lacuna em branco na minha felicidade, uma lacuna enorme.
Sim, eu sinto falta da música

sutilmente

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti