sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

364 dias

é impossível ouvir uma música antiga e não lembrar de um fato, um momento. 
É fim do ano, 364 dias se passaram e temos mais 365 pela frente para continuar crescendo, fazendo a história, montando a vida.
2011 foi um ano divino. Não posso reclamar de um único dia que eu tenha vivido, só agradecer pelas grandes conquistas, pelas pessoas que entraram em minha vida e fizeram dela melhor e melhor.
Me descobri em 2011, descobri minha vocação ou uma parte dela.
Ainda sofri por amor, por dor de cabeça e por coisas que eu queria ter e não consegui. Mas sorri muito mais do que chorei.
Sorri no dia em que saiu o resultado do vestibular mas confesso que chorei também, sorri no dia da minha matrícula e no primeiro dia de aula, mas sorri muito mais na último.
Conheci dezenas de pessoas, algumas não estão mais na minha vida por vontade delas, minha ou do destino. Já outras permanecerão para todo o sempre na presença física ou no pensamento diário.
Aprendi a acreditar em Deus, agora acho que ele realmente existe e é quem nos guia e nos ouve quando estamos aflitos.
Ainda não aprendi a dançar, a tocar violão ou a falar inglês. São ideias para o próximo ano!
No início desse ano não fiz promessas, só disse que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para ser feliz e cumprir com meu papel.
Fui fiel a mim mesma, me respeitei, fiz o que tive vontade na hora em que tive vontade.
Acho que não me arrependi de nenhum ato, talvez uma palavra ou outra que foi dita de cabeça ou coração quente que eu queria não ter pronunciado.Portas foram abertas e fechadas.
No fim do fim, foi tudo ótimo, lindo, perfeito dentro do possível.
E que 2012 venha repleto de coisas boas, de loucuras, de realizações, felicidade, saúde e paz para todos nós, para o mundo inteiro.
Feliz Ano Novo! Feliz 2012!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

se explica?


Eu queria escrever todos os dias, ter uma inspiração por minuto e ter tempo de por tudo isso no papel. Mas ultimamente nessa vida tranquila, que mais parece com o balanço de um barquinho sendo remado em uma lagoa, nada me trás a inspiriração necessária. Entenda por inspiração um momento de raiva, triste, melancolia. Não que não me sinta feliz por estar feliz, estou me sentindo plena, calma, tranquila como em raras ocasiões me vi. Uma vez li uma reportagem de uma cantora e compositora da qual gosto muito e ela dizia que as músicas dela eram melancólicas porque a melancolia lhe inspirava. Naquele momento parei e pensei, É VERDADE! 
É muito mais fácil extrair a saudade, a tristeza, a nostalgia do que a felicidade plena. Felicidade e alegria não se explicam, são iguais ao amor. Dizem que quando começamos a querer explicar o amor que sentimos, é porque não o sentimos mais. Acho que a felicidade e a alegria se encaixam mais ou menos no mesmo padrão, não é possível explicar os pés se mexendo sem parar, a vontade de sair dançando e cantando no meio da rua, nem a paz de chegar a casa e encontra-la lhe esperando. 
Acho que dessa forma consigo explicar para mim mesma o porque estou dando uma pausa na escrita, na "falta" de ideias.

Feliz Natal atrasado. Próspero Ano Novo adiantado.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

diferente de tudo


é estranho, maluco, insano! Quero mais é que seja tudo isso mesmo, já basta eu de normal, responsável e chata. Tudo junto de um gole, de uma vez, em uma dança. Viver como se fosse o último minuto, morrer para depois renascer sorrindo. Passar por cima do passado, da timidez, do pudor. Aceitar o que vier, de todas as formas possíveis e infindáveis, fazer com que minutos se transforme em infinito, sem pressae pedindo para que nunca acabe.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

um dia daqueles

Hoje levamos uma vida tão corrida, tão cheia de compromisso, coisas a fazer, protocolos a cumpri, que você é engolfado por aquilo que lhe faz mal e nem percebe. Um emprego ruim, um relacionamento ruído, uma falsa amizade que lhe suga as energias. Está tudo se movendo rápido demais e você fica ali parado, fazendo o que deve ser feito, não dando bola para a voz interior que lhe diz para parar e olhar a sua volta. Você vai ficando irritado, explode com as pessoas erradas, acha defeito em tudo, reclama 3 vezes mais do trânsito e do motorista supostamente lesado que está a sua frente.
Até que em uma belo dia, seu corpo cansado de tudo resolve que é hora de dar uma basta no corre-corre e descançar. Ficar doente é o melhor jeito. Uma gripe que não se sabe de onde veio ou quem sabe uma enxaqueca pior que uma dor de dente. O corpo reage, te obriga a ligar para a empresa e avisar que hoje não vai dar para ir trabalhar, que não consegue levantar da cama e, ainda se dá ao luxo de ficar preocupado com o que está acontecendo lá. Para não ter que pagar a falta, vai até a clínica mais próxima, faz uma consulta, ouve o médico dizer que a garganta está irritada mas que a febre baixou, o que é um bom sinal, recebe um atestado de alguns dias e quase arranca os cabelos pensando o que será do seu emprego (terrível, diga-se de passagem). No primeiro dia de cama, a culpa lhe consome, você chega a sonhar com telefones e fax tocando. No segundo, a informação do atestado começa a ser digerida e a "folga" a ser curtida. No terceiro, mesmo conseguindo levantar da cama e ir até a cozinha preparar sua comida, a felicidade de ver a sua mãe (esposa, filha, irmão, marido, sogra, vó) entrando quarto a dentro com uma tigela de sopa é indiscultível. No quarto e último dia, você repara que seu corpo quase completamente recuperado está também relaxado, o estresse, o mal-humor, o azedume foi todo embora e você pensa que é hora de voltar e que seu emprego é lindo. Às 8 horas da manhã do dia seguinte, o ponto já foi batido e a sua mesa já está ocupada, computador ligado e tudo pronto para começar a trabalhar, até que tudo realmente começa e as pessoas começam a falar na sua cabeça e todos os "antigos" problemas voltam. Em casa, a noite, você descobre que o problema não é você, que não é preguiça nem falta de vontade, seu salário é ótimo, mas seu emprego realmente é um lixo atômico. E uma difícil decisão é tomada, organizar as contas, a vida, colocar um sorriso no rosto e coragem no corpo. É hora de dar tchau e partir desse para um melhor. Talvez não pague tanto, trabalhe mais, mas nele você se sente valorizado, faz aquilo que gosta e chega em casa com o sentimento de dever cumprido e trabalho bem feito. O estresse? Ele permanece, afinal, a vida é estressante mas também é gratificante. O que mais interessa, quando possível, é fazer o que se gosta.

sábado, 22 de outubro de 2011

tudo igual

Não sei mais o que dizer, ficou tudo tão clichê. É estranho lembrar disso, foram tantos sonhos em poucos dias, tantas sensações de bem-estar e tantas de perda a cada manhã em que acordava e percebia que era só mais um sonho bom. Um choro, sem participação alcóolica, sentido e dolorido. Sim, é uma dor física, sem precedentes e sem cura. Só queria me livrar da visão da perda, queria esquecer tudo de bom e de ruim, porque tudo me causa imensa tristeza. É um corte na pele.
Será que você lembra de algo que aconteceu, de algum momento? Sabia que nunca consegui apagar todas as fotografias? Ainda uso o mesmo toque no celular, e já se passaram quase 3 anos e 3 celulares.
Sinto saudades de tudo. Lembro de todas as datas. Rezo todos os dias para deixar de pensar, para esquecer, para encontrar quem me faça sentir todo aquele amor e que substitua os últimos muitos anos de sentimentos. Quero voltar no tempo e ter outra chance, quero perder a esperança que você irá voltar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Verdade, consequência...




Se passaram quase 10 verões depois daquele. Esse é o nono, e ainda é impossível não lembrar de todos os detalhes. "lembro da casa da tua vó, do quarto de beliche cm o radinho q gravava nossss cantorias! Ai q tempo bom..." e só posso dizer que lembro também.
Lembro das músicas que cantávamos na praia a noite, dos banhos de mar e até de quem não gostava de banho de mar, lembro das brincadeiras, da timidez, dos amores impossíveis, das cartinhas de amor (esse turu tatuado no meu peito... Lembra? kkkk), do choro alucinado quando um amigo foi embora, da primeira grande briga com a melhor amiga, do perdão dela, dos risos infinitos, da bicicleta quase caíndo no rio, das brincadeiras escondidas, das verdades e consequências, dos selinhos confidenciados só para aquela irmã de coração, da curiosidade do primeiro beijo que veio só no verão seguinte, da dor na hora da partida, da longa viagem até em casa, da nova casa para a qual fui, do presente que ganhei. Lembro de cada pequeno detalhe tão alegre e hoje tanto tempo depois tão doloroso.
Nós éramos 4 crianças. Vidas que hoje se separaram quase totalmente. Consequências da vida que cada um leva. Minha melhor amiga hoje, minha irmã, ainda é a mesma. É com ela que ainda compartilho essas lembranças, porque dos 4, nós duas somos as únicas que lembramos de tudo.
A verdade, é que só um verão superou aquele, só um, o de 2008-2009. Não éramos mais 4, éramos muitos, mas 3 dos 4 continuavam juntos ainda. Estou esperando o verão que venha superar 2002-2003 e 2008-2009. Bem que poderia ser 2011-2012.
Enquanto espero, brinco de verdade ou consequência com a vida.



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

doce...

Fly Love

Jamie Foxx

Wasn't really thinking, wasn't looking, wasn't searching for an answer
In the moonlight
When I saw your face

Saw you looking at me, saw you peaking out from under moon beams
Through the palm trees
Swaying in the breeze

I know that I'm feeling so much more than ever before
And so I'm giving more to you than I though I could do

Don't know how it happened, don't know why, but you don't really need a reason
When the stars shine

Just to fall in love
Made to love each other, made to be together for a life time

In the sunshine
Flying in the sky
I know that I'm feeling so much more than ever before
And so I'm giving more to you than I though I could do

Now I know love is real
So when sky high, as the angels dry
Letting you and I fly love

Coloca Ararinha-Carlinhos Brown no YouTube, é a versão em português. Simplesmente deliciosa.

http://www.youtube.com/watch?v=MFbpGrzIZig

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O não querer é querer

Hoje, vindo trabalhar, atravessei em frente a um carro com uma motorista extremamente bonita. Ela parecia ser elegante, estava maquiada e com uma roupa que parecia lhe cair muito bem. Pensei que ela fosse uma mulher sozinha, que estava indo para o trabalho e conquistando tudo o que desejava na carreira, até virar a cabeça uma segunda vez e ver um menininho lindo sentado no banco de trás, olhando para ela e sorrindo.
Minha ideia da motorista foi por água abaixo, ela era mãe e tinha uma aliança. Uau! Ela era casada também.

Tá, você deve estar me achando uma tola, é claro que milhares de mulheres nos dias atuais são esposas, mães e tem carreiras de sucesso. Mas isso nunca entrou na minha cabeça. Para mim, sempre foram coisas que precisam andar separadas, pois não são compatíveis. Como criar bem um filho se trabalho 10 ou 12 horas do dia? Como ficar linda para o marido se estou mais ocupada no meio dos papéis da minha mesa? Como cuidar da casa, do jardim, das contas, da vida de outras pessoas e da minha e ainda ser amorosa, carinhosa, corrigir a lição de casa das crianças, fazer a janta do marido...?

Só que ultimamente alguma coisa tem mudado dentro de mim, não sei se é a visão das minhas professoras, na sua maioria casadas e com filhos, com carreiras maravilhosas, rostos e corpos perfeitos, alinhadíssimas e elegantes. Não sei se conhecer o bebezinho que nasceu a uma semana e ter a certeza de que a vida é perfeita e que aquela criança é a prova disso. Ou pode ser o medo de daqui a 30 anos me encontrar sozinha em uma casa grande demais e perceber que ninguém é auto-suficiente.

Às minhas amigas que estão lendo, a resposta é não para os seus risinhos de canto de boca. Ainda não sonho com um véu e uma grinalda maravilhosa, ainda não penso em casar e viver feliz para sempre, claro, a não ser que alguém especial apareça e me prove que a vida a dois pode ser muito, muito boa e que prometa aturar todas as minhas chatices sem fazer bico. Mas estou começando a sonhar com filhos, talvez não biológicos, mas com crianças que preencham o dia, que me deem mais um motivo para continuar crescendo, que precisem de carinho e me deixem amá-las. Sim, filhos.
Mas só daqui a alguns bons e longos anos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

passo a passo


Confiar friamente em seus ouvidos e seus olhos. Acreditar piamente que as pessoas mudam. Esperançosamente esperar que o tempo passe e que tudo evolua mais e mais para o melhor possível. Ter fé no Ser maior e na Sua vontade. Esquecer o passado, apagar ressentimentos, aceitar que também errou, pedir desculpas, aceitá-las, desculpar de coração. Aproveitar cada palavra, assunto, conversa, silêncio, momento, toque. Não impor condições, não fazer planos, não ter ideias revolucionárias e a solução de todos os problemas. Se deixar levar pela noite, sem medo, sem pecado, sem absolvição. Dormir com na realidade e acordar no sonho. Repassar cada segundo na memória para fixá-la bem. Ficar feliz com tudo o que aconteceu. Deixar a vida seguir seu rumo, e talvez, de repente o melhor para todos aconteça.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Esquecimento


É complicada essa vida né!? Na realidade, complicado mesmo é o ser humano. Porque tanta coragem para um olhar, um telefonema, uma dança e tão pouca para se dizer o que sente, colocar em palavras o que vem a cabeça e o que está no coração. Não sei se é o medo da rejeição, de perder a liberdade ou de conhecer outro alguém lá na frente. Sinceramente? Eu queria que desse certo. Sim, eu gosto de você, e não é pouquinho, é bastante. Um gostar diferente que nem eu que sinto sei descrever. Ou lembraremos ou esqueceremos. Se for para me arrepender do que não fiz ou não disse, prefiro esquecer.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

história de uma amiga da minha amiga.


Ela era só mais uma no meio e outras tantas. Uma criança qualquer, que brincava, sorria, chorava quando caia mas levantava. Ela sempre foi ela, com leves defeitos e imensas qualidades. Ela sempre amou, sempre desejou o amor, mas talvez nunca tenha sido realmente feliz nele. Ela cresceu, resolveu problemas, mudou o jeito, ficou do avesso, disse que era outra e foi. Por um pequeno período ela não foi ela mesma e, se deixou ser como os outros. Até que resolveu que o bom era ser ela. E o ela era diferente. Tornou-se diferente, viu a vida diferente, mudou a vida dela. E a dele. Ele apareceu no caminho dela, muito antes de ela saber que era o coração que pulava quando ele aparecia. Muito antes de ela ver a cor dos olhos dele ela viu o fundo dos olhos, e ela amou, sem saber que ela iria querer ver aquele fundo de olho para sempre. Quando aprendeu as cores, ela soube então que os olhos deles eram castanhos. Olhos fundos que muito pouco sempre disseram a ela.

Ele também foi criança. Brincou com ela de esconde-esconde, polícia e ladrão, amarelinha e taco. Eles nadaram juntos na água do mar, e depois se afastaram. Ficaram longe, só se olhando por muito tempo. Ele também mudou, deixou de ser o menino, virou um moleque, que se apaixonou, infelizmente não por ela. E ela viu ele beijando outras meninas e sofreu. Disse que ia deixa de gostar dele. Fez isso, mas sofreu ainda mais. Quando conseguiu desencantar dele, ele percebeu a essência dela. Se mostrou interessado e conseguiu ela pra ele. E...

...ele a convidou para um cinema, em uma tarde qualquer, como quem não quer nada. Ela não quis, disse que não dava. Na verdade ela tinha outro. Tinha esquecido ele e não quis magoar seu mais novo amor. Resolveu não ir. Ele esqueceu o convite, até duas semanas depois e, ela agradeceu a aquele convite, assim como a terra seca agradece as céus quando a chuva gelada cai sobre ela. Ela tinha acabado de se machucar de novo. Decidiu que não queria mais sofrer. Não foram ao cinema, mas marcaram uma festa com a turma de infância, em um barzinho perto da casa dos dois. Ela sabia que ele sabia o que iria acontecer mas não queria acreditar em seus pensamentos. Se perfumou e colocou a roupa que pensou a deixar mais bela. Chegou cedo, dançou, bebeu e olhou para fora. Viu ele entrando. Lembra da camisa azul e do beijo no rosto, que a fez amolecer e ficar vermelha. Bebeu mais um pouco, descobriu o gosto amargo da tequila e a adrenalina que ela liberava no corpo. Dançou entre ele e um amigo. Resolveu que precisava ir ao banheiro. Voltou e o encontrou aos cochichos com o amigo. Assim que a viu deu um sorriso e veio em sua direção, querendo dançar. Dançaram, enquanto ela amolecia em seus braços ele a perguntava quem cantava aquela múscia, ela, muito tola, caiu na armadilha dele, virou-se para que ele ouvisse a resposta e de resposta recebeu um beijo. Ela flutuou, o chão escapou-lhe dos pés. Ela amou o momento e soube naquele momento que o amava, mas ficou quieta. Não queria assustar quem tinha acabado de chegar ao seu coração. Dançaram mais um pouco, ele disse a ela que já queria aquilo a um tempo e perguntou se ela havia percebido. Ela disse que desconfiará e os dois riram, o primeiro riso que era só deles. Sentaram, conversaram, trocaram beijos e chegou a hora de ir embora. Ele foi antes, era preciso, ela depois. Feliz como um passarinho que acaba de aprender a voar. Dormiu sonhando e com medo.

E a poucos dias 3 anos completaram-se desde esse beijo. 2 anos que tudo terminou se fizeram no início desse.
O fim da história? Ela foi estupidamente imatura, trocou o certo pelo duvidoso, o amor pela aventura, o liberdade de um romance por uma liberdade desmedida. E sim, ela se arrepende, chora ainda.
Ninguém mais ocupou esse lugar, ela acha que ninguém jamais ocupará. Sempre existirá um vazio a ser preenchido, uma mágoa guardada no coração, um arrependimento, a falta do perdão e a dor de um amor descabido.
Ela queria que os sonhos fossem verdadeiros, que as lágrimas fossem de gargalhadas, que os momentos passados longe um do outro fossem lapsos, que nada terminasse sem que ela pudesse explicar o que se passou naqueles dias de dor e medo.

"Não seja leviano com o coração dos outros e não ature gente de coração leviano"

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

mais?



Quero o infinito entre meus dedos, preso em minha mão.
O infinito das emoções, o infinito do tempo, as infinitas escolhas, os infinitos caminhos, as infinitas células do corpo tão infinitas quanto as estrelas e os grãos de areia. Os infinitos momentos em que pedi aos céus para que fossem infitos. Mais uma tatuagem?

Não minta para mim, eu já faço isso suficientemente bem.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

somos nós

Eu faço aniversário dia 12 de junho, dia em que nós brasileiros conhecemos como Dia dos Namorados. óbvio que acho um dia lindo, afinal é meu aniversário e é quando vemos vários casais juntinhos, curtindo um momento só deles.
Mas sinceramente, nunca havia passado pela minha cabeça que existia o Dia do Solteiro. Achei engraçado, jamais ouvirá falar da data e gostei né, afinal, comemoro dia 12 de junho e 15 de agosto!
Mas falando sério, ultimamente preferia comemorar só o dia 12 de junho. Sim, estou preferindo isso. Tomei como verdade absoluta nesse momento uma frase que compõe uma crônica de Drummond "Namorado é a mais difícil das conquistas...". Fato!
Não é por falta de vontade ou de opção. É falta de um namorado, pura e simplesmente. Falta de alguém que eu queria chamar de meu e que eu me permita ser sua. É falta de sentir ciúmes de alguém. É falta de querer alguém para dividir a vida, é falta de um alguém com quem eu queira dividir a vida. Falta de briga no sábado a noite por causa da saia ou da mensagem no celular e depois falta de com quem fazer as pazes.
Não, não estou triste, deprimida, me sentindo feia ou pouco atraente. Estou bem, feliz, tranquila, aproveitando as amigas, as festas, a faculdade e o trabalho.
Mas que eu queria, ahh eu queria.
Ao contrário do que muitos pensam, é bom namorar. É um aprendizado sem fim. É aprender a ser flexível, é descobrir o significado da palavra ciúme e depois da palavra confiança, é ver filme agarradinhos no sábado a tarde, é fazer do nada de um domingo o melhor momento do mundo, é ter alguém com quem se preocupar e tem alguém para se preocurar com você, é ouvir o Eu Te Amo no momento inesperado e o melhor é se sentir amada. É dividir a vida com quem você acha que mereça. É fazer de uma vida, duas.

Tá bom, foi um tanto meloso para o Dia Do Solteiro, mas as coisas boas de ser solteiro, todo solteiro sabe!

domingo, 7 de agosto de 2011

cia


É a angústia que toma conta, a inveja que pega o seu lugar, a indecisão que decide. Um não sei o que de emoções.
Ser companhia de si mesmo é uma arte, ser companhia de outro é mais fácil, mais prazeroso.
Existem choros a a serem chorados, mágoas a serem sentidas, erros para corrigir, machucados para curar.
Aceitar que a vida nem sempre é como desejamos é mais difícil do que viver.
Não adianta tentar fugir, deixe o sentimento vir e ir a hora que bem entender. Sinta cada parte do seu corpo se contorcer na angústia, depois, descarte. Encare como aprendizado.
Você é amado, é uma boa pessoa, boa companhia, boa em tudo que faz. O que é seu está guardado, para quando o aprendizado for concluído. Aprenda a esperar, uma coisa de casa vez.
A distância não cura mágoas, não acaba com dores, não resolve problemas, não liquida amores.
A distância é mero espaço entre dois corpos, necessário para a reflexão e o aprendizado.
Somente PERMITA-SE, quando for a hora. E, conte comigo sempre, eu amo você.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Permita-se


Aceite e acorde melhor, aceite-se e se veja melhor.
Sinta tudo o que queira sentir, viva por cinco minutos a tristeza e a angústia e descarte-a. Sorria ao amanhecer e viva seu dia, deixando a noite que passou para trás, deixando as lembranças ruins para trás. Deixe somente as boas lembranças, somente para saber que cada minuto valeu a pena, e passou como tudo nessa vida.
Permita-se viver cada momento, permita-se lembrar dos momentos vividos, permita-se ligar-se as pessoas e também a desligar-se delas, permita-se esquecer o que lhe faz mal. Permita-se a ser dono da sua própria vida e também a acreditar que existe um Alguém maior que você que lhe ama e fará de tudo para sua felicidade e aprendizado. A vida é a escola.

sem título

Como não escrever sobre isso se cai amargo na língua como suco de limão? Como deixar passar em branco, sabendo a dor do perder e perder centenas de vezes.
Tenho vontade de encontrar o botão de rebubinar e ver o filme voltar só para mudar o final, tipo Você Decide. Brincar de casinha e de final feliz, final feliz juntos. Por que caso contrário não quero voltar o filme e ver tudo de novo, me sentindo fora da história, fora do chão.
Jamais existirá a volta né!? Jamais a amizade e o carinho, jamais tudo novo de novo.
Sabe isso não sai da minha cabeça e me entristece por demais. Não estar junto é suportável, mas estar longe é mais do que insuportável.
Sei que sem direito algum falo isso, sei que muito fiz para perder esse direito, mas nessa onda de permitir-se permiti a mim mesma esse sentimento, essa dor infinita.
Queria poder te dar um abraço antes da partida, só um desejo de boa viagem e nada mais. Prometo!
Mas não sou louca, não fique com essa preocupação toda. Só me permito sentir, agir não se torna necessário, seria intensificar a dor ao máximo.
Fingir que não dou bola, que lhe desejo tudo de bom, tocar em seu nome como se fosse uma mera pessoa que conheci em algum ponto da vida exige o esforço de todo meu corpo. Mas quem me conhece enxerga a desviada do meu olhar e o desfoque dele. Sente que saí daquele mundo por alguns segundos e respeita o momento.
Olha, boa viagem, boa vida e todo sucesso pois você merece muita coisa boa. Você só merece maravilhosas conquistas e felicidades. Um beijo de quem te gosta muito.

terça-feira, 12 de julho de 2011

permissão


Passo imagem por imagem, lembrando de cada segundo. Para algumas das fotos olho com raiva, outras tenho vergonha e noutras surge um sentimento inexplicável de saudade. Saudade de quem eu era, saudade das pessoas que estavam ali, das músicas que estavam tocando naquele momento.
É um jogo de escolhas. Lembrar de tudo e escolher o caminho agora, entender o que se passar e pensar no que fazer.
Medo? Todos os possíveis e imagináveis.
Felicidade? Olha para meu rosto e veja a felicidade, ela sai pelos poros.
Vontade de seguir em frente, mas algo me freia, me avisa que pode dar errado, que provavelmente dará errado como todas as outras vezes.
Mas parto do princípio que talvez dando um passo após o outro finalmente eu aprenda a andar sem cair tanto, e se cair, sem me machucar tão profundamente como das outras vezes, fazer da cicatriz um calo. Que assim seja, permita-se.

sábado, 2 de julho de 2011

para o Anjo

Estamos chegando ao 5º ano. Sim, assustador não? Nunca imaginei que fosse durar tanto tempo, em momento algum daquela noite pensei que encontraria um anjo. Pensava que seria somente mais uma apresentação, algumas músicas, muitos aplausos, diversos sorrisos e algumas lágrimas. Mas existia uma mágica no ar aquele dia, um sabor suave, um cheiro doce. Se não me engano era 16 de novembro, estou errada?
Eu tinha só 16 anos, era uma menina deslumbrada com uma viagem, com a beleza que existia escondida naquela cidade, com a emoção de cada canção, que nem vi. Ou melhor, vi.
São quase cinco anos de conversas atrapalhadas somente pelo sinal que cai quando você passa por um túnel, viaduto ou afins. No início era pela internet mesmo, horas e horas e horas, não sei de onde tirávamos tanto assunto, não sei ainda de onde tiramos, quer dizer, alguns dias isso acontece, noutros ficamos quase mudos, em um silêncio que existe só para nos sabermos ali. 
São quase cinco anos, e o máximo de tempo que permanecemos juntos foi meia hora de algumas palavras, e uma timidez irremediável das duas partes. Até hoje quando lembro daquele dia sinto vergonha de mim, estava morrendo de medo de te decepcionar, de não ser como você lembrava, medo que a voz não agradace ou que sentissemos que  a amizade era mesmo somente a distância.
Todos conhecem você aqui em casa, minha mãe e minha vó por web cam, meu pai e irmãos de tanto me ouvir contar histórias. Engraçado né!?
Estranho também!
Adoro você Anjo. Um chero, por que nada melhor que um chero para transmitir todo o carinho que sinto por ti.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

nostalgia antecipada


Quando tinha uns 5 anos ficava imaginando a faculdade, como seria minha vida quando fosse adulta. Lembro de ficar na calçada brincando de dar aula ou de ser aluna da minha vizinha. Sempre quis tudo antes do tempo, queria crescer logo. Durante minha infância lembro de minha mãe dizendo para aproveitar o hoje porque o amanhã chegará de qualquer jeito, esperando eu ou não. Depois de alguns anos descobri que ela tinha razão, o tempo passa, é inexorável. Percebi que minha espera não fez ele andar mais rápido, e sim que meus dias talvez não tenham sido aproveitados ao máximo. Brinquei tudo que devia, ahh isso eu fiz, pulei amarelinha, embalei bonecas, subi em árvores e cai de bicicleta incontáveis vezes. Curti o colégio também, fui boa aluna, fui uma aluna regular, uma aluna ruim e voltei a boa novamente. Briguei com o professor e bati pé com uma colega ou outra. Tomei banho de mar e de piscina, namorei escondido atrás da igreja e depois no sofá da minha sala, viajei todas, todas as férias da escola.
Mas hoje, pensando em tudo que passou e que tenho saudades, sei que daqui a quatro anos vou chorar com saudades do que vivo hoje, vou lembrar de cada minuto, de cada rosto e cada nota.
Sentirei saudades quanto tudo isso terminar. Vou sentir falta do ônibus lotado, falta do relógio sempre andando depressa, falta dos prazos apertados e dos trabalhos feitos na última hora. Sentirei falta das calçadas e das amigas, falta do café quente na noite fria, falta da professora braba e daquela que era fácil tirar um sorriso, falta da burócracia e da bolsa pesada de livros e cadernos, falta da greve e dos dias de aula. 
Sobrarão lembranças do primeiro dia de aula, da cara pintada, da caça as moedas na sinaleira, da primeira prova e da primeira aula de anatomia, lembrança das aulas matadas, das assistidas, das amigas cúmplices.
Daqui a quatro anos tudo termina, tão rápido quanto começou, tão doce e amargo.
Vou seguir o conselho de minha mãe, aproveitar cada segundo, gravar na memória cada momento, cada cheiro, cada rosto, cada amigo que veio e que foi. Aproveitar e viver todos os segundos. 

domingo, 26 de junho de 2011

paixonites


Não sei mais. Sim, desaprendi tudo.
Possuia conhecimento de causa, sabia descrever cada sensação e não controlar as batidas do coração. Sabia que o corpo falava sozinho e que não podia fazer nada a não ser deixar acontecer, ver até onde ia.
Desaprendi a deixar o mundo rodar sozinho, aprendi a controlar as batidas do coração, o frio na barriga, a respiração afegante.
Não sei mais perder o controle, não consigo mais fazer uma ligação tarde da noite para dizer um ''EU TE AMO'', não sei mais me apaixonar. Ñão me deixo apaixonar, não me deixo gostar, não me entrego.
A maldita insegurança fazendo sombra na vida, o ''e se'' antes de todas as frases ditas e não ditas.
A vida vai permanecer sempre assim, para sempre? Nunca mais a falta de apetite, o arrepio na pele, a vontade que o tempo pare? Onde isso se perdeu, em que ponto os limites foram colocados? Como vencê-los? Perguntas diárias, sem resposta alguma.

"não me espere porque eu não volto logo, não nade porque eu me afogo"- Canção pra não voltar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

paixão

Parece que brinca comigo, me faz rir com seu riso de canto, me faz sentir maluca e sã. Arrepia a pele e instiga. Faz tudo no mundo ficar melhor, doce, palpável, a altura das minhas mãos.
Quando cessa fico com gosto de quero mais, com vontade de ter mais daquela sensação.
O corpo se mexe sozinho, seguindo qualquer ritmo.
Suavemente me engloba, me completa, me tira do chão e faz flutuar.
Por tudo isso, cada dia mais me apaixono pela música.

domingo, 12 de junho de 2011

21



Nunca mais adolescente, nunca mais a menina da mamãe, nunca mais a menina de ninguém.
Hoje 21 anos. Apavorada com esse número, na realidade acho que tenho medo de a vida acabar, medo de morrer, medo de ver a vida passar e eu não me permitir ou não conseguir fazer muita coisa.
Descobri que o medo é de envelhecer, não de ficar enrugada, ou com problemas. É medo de o tempo passar muito rápido e quando for a hora de olhar para trás perceber que nada fiz, que nada de bom deixei para os outros e confesso, medo de ficar sozinha, que minhas amigas sigam outros caminhos, que meus pais e avós morram, que minha família mude.
Ontem a noite foi a comemoração, foi uma festa tão boa que por algumas horas esqueci que era meu aniversário, que o tempo havia passado e que estava passanda. Brinquei que a partir de agora os aniversários serão regressivos, ano que vem faço 20 de novo.
To pensando em seguir um conselho ouvido a um tempo atrás e fazer uma lista para daqui a alguns anos, metas, objetivos, vontades, tudo. Uma lista que me guie, um mapa do caminho que deve ser percorrido.
Todo ano é uma data tão feliz, mas nesse eu não consigo ter esse sentimento, to angustiada com esse aniversário, agoniada, indecisa.
Vou esperar essa sensação passar e a felicidade de ontem voltar. Mas já tenho um objetivo traçado: PERMITIR-ME.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DR - dicas de uma solteira



Como se brinca de amor? Quando saber o que fazer? Como agir em situações de "risco"? Você espera ele ligar, mandar mensagem ou até mesmo um email esdrúxulo e ele nada faz, te deixa na espera, em stand by, como se a ele você pertencesse.
Por dias o pensamento voa, o coração dispara, mas nada acontece. Quando você se dá por vencida o telefone toca e o maldito coração bomba. Você se derrete ou ver o número dele no visor do celular. Ele se faz de santo, amigo e lhe convida para jantar, você, como foi pega de surpresa e nada mais fala do que sim, aceita. Vocês saem, a noite é linda, e no dia seguinte você realmente pensa que algo mudou naquele peito de pedra. Passa o dia inteiro esperandando por uma ligação que não vem, nada acontece, novamente.
Tudo se torna um ciclo: tristeza, euforia, ansiedade. Até você se cansar dessa montanha-russa e acordar para dar um basta na situação. Tudo por causa da indecisão dele: não namora, não é só amigo, e quem sofre é você, sempre na mesma angustiante espera da informação necessária para dar o próximo passo.
Homens, mulheres querem estabilidade. Mulheres, sinceramente, penso que os homens gostam de um ultimato quando eles não sabem o que fazer, ou vai ou racha. Dificilmente ele dirá que racha, eles também parecem gostar de estabilidade. Então, será que não está na hora de voltar alguns anos no tempo, na época que um homem de verdade dava a cara a bater e pedia a menina em namoro, onde a mulher dizia sim ou não, e não se fazia de a super-indenpendente-fêmea-louca-por-um-namorado-que-cuide-dela? Onde um homem deixava a insegurança de lado e a mulher mostrava a sua? Ligue se você tem vontade, "corra atrás", mostre que se importa, faça o outro feliz, não provoque ciuminhos bobos (eles podem se tornar doentios), digam um ao outro como gostam da sua companhia, tire um tempo para si mesmos, discutam a relação em voz baixa, conheçam um ao outro.
A pesso certa é aquela que está do seu lado e te faz bem, não aquela que você sonhou a vida toda e que provavelmente irá morrer procurando, caso não aproveite o que tem.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

cadê mamãe?




Ontem chegando no shopping, avisto uma menininha loira chorando e correndo de um lado para o outro, ia até a porta, olhava para fora, chorava e voltava até o meio do saguão.
Olhando aquela criança tão desesperadinha acendeu uma luz na minha cabeça, retrocedi uns 16 anos em 2 segundos e vi uma menininha morena com os cabelos cacheados sentada em frente a uma gôndola gigantesca em um super mercado mais gigante ainda chorando por ter se perdido da mãe, depois lembrei que uma mulher havia pego essa criança pela mão e a havia levado até um segurança no segundo andar para que ela falasse o nome da sua mãe em um microfone. A menina quando desceu as escadas teve a melhor visão desse mundo, sua mãe vinha em sua direção e lhe deu o melhor abraço que poderia existir naquele momento. 
Ontem depois dos dois segundos, fui em direção a menina perguntando o que havia acontecido, ela me disse que não achava a mãe dela, perguntei se ela queria ajuda  e depois de ela aceitar segurar minha mão levei-a até o segurança, naquele andar mesmo, ele se responsabilizou por ela e depois ouvi a voz pequenina da criança no alto falante do shopping. Não vi mais a pequena ontem, mas o rostinho chorão dela ficou na minha memória ao lado da lembrança de pavor de tantos anos atrás.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Licor de cereja

Dia do remember!!! Faltam 20 dias para meu aniversário, mais ou menos isso. Impossível não parar para pensar de novo, lembrar de tudo.
Acho que todos os anos seram assim a partir de agora, um tal de parar para pensar infinito, uma vontade de voltar no tempo e ser menina de novo. E nessa vibe lembrei de algumas coisinhas, tipo a que escrevi abaixo.

Quando adolescente temos uma agendinha, cheia de segredinhos, recadinhos, textos melosos. Com o tempo esquecemos daquele caderno, mas não antes de procurar o garoto que se encaixe nas qualidades que colocamos naquele pedacinho do nosso mundo, ou o garoto que mais frases bonitinhas nos der para acarbarmos de preencher o caderninho. Depois que nos acostumamos que nenhum deles se encaixará em TODAS as frases, começamos a procurar os que se encaixam nas mais bonitinhas. Até realmente esquecer daquela agenda.
Quando amadurecemos e realmente começamos a procurar quem nos complete no lugar do caderninho percebemos que havia algumas verdades nele.
Lembrei de um textinho hoje:

Encontre um homem que te chame de linda em vez de gostosa .. que te ligue de volta quando você desligar na cara dele. que deite embaixo das estrelas e escute as batidas do seu coração ou que permaneça acordado só para observar você durmindo.. espere pelo homem que te beije na testa ..que queira te mostrar para todo mundo mesmo quando você está suando.. um homem que segure sua mão na frente dos amigos dele que te ache a mulher mais bonita do mundo mesmo quando você está sem nenhum maquiagem e que insista em te segurar pela cintura aquele que te lembra constantemente o quanto ele se preocupa com você e o quanto sortudo ele é por estar do seu lado... espere por aquele que esperará por você! ..aquele que vire para os amigos e diga: É ELA!

Doce como um bombom com licor de cereja.

Música de hoje: Something e talvez All my loving.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

amizade

Sabe, acho que algum dia a humanidade descobrirá de onde veio e para onde iremos. Saberá se Deus existe, se ele é polivalente ou se era mera insegurança nossa. Mas penso que nunca descobriremos de onde vem o amor, a amizade e o carinho. Nunca saberemos porque duas almas conseguem se unir em uma, sem deixar o mínimo vestígio de que um dia foram separadas. Talvez nunca venhamos a saber quando os olhos falam mais que a boca, ou porque rir junto faz tão bem a nós. Quando falamos de amor entre homem e mulher, penso ser um pouco mais fácil de explicar. Afinal de contas, existe toda uma explanação científica por trás disso: a história que é necessário nos reproduzir para não haver a extinção da espécie, a química feroz dos cheiros e a combinação genética essencial para a nossa "eterna" sobrevivência. Mas e a amizade, como explica? Como descrever o sentimento que envolve duas pessoas sem que entre elas haja atração, ou melhor, o sentimento não carnal que envolve duas pessoas do mesmo sexo ou de sexos opostos? Uma sensação tão doce e meiga, a vontade de proteger, a facilidade de sorrir, a alegria em dividir cada momento bom e o alívio em saber da existência desse ser. Para mim é impossível falar algo sobre isso, algo realmente concreto que explique a mínima parte desse sentimento. As únicas palavras que me restam são as de agradecimento, as pessoas que estão sempre ao nosso lado, família ou amigos, àquelas que são nosso porto seguro e nos apontam o caminho. Muito obrigada a todos vocês, que não chegam a meia centena, mas que dentro do meu coração ocupam o espaço de mais de um milhão.
AMO-OS TODOS.

PS. Inspirada por sábado a noite.

domingo, 8 de maio de 2011

Sabe, eu tinha um texto pronto em minha cabeça. Um história com início, meio e fim. Mas, ela fugiu.
Só lembro que no fim de tudo, eu ia dizer que sentia saudades suas e que teu sorriso está me perseguindo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tesouradas


Ano passado, quando resolvi cortar os cachos, foi uma atitude tomada como corajosa. Não sei se bem essa a palavra que poderia resumir o ato, acho mais que o resumo da obra se dá na palavra covardia. É, tá certo, a mudança foi meio radical é tudo mais, é preciso sim uma boa dose de coragem e segurança para fazer isso. Mas me diga, que mulher não muda algo no visual quando tem algo que não está andando certo?
Um corte de cabelo te faz bem, te deixa mais feliz por um tempo, afinal, todos reparam quando a mudança é grande e, se você teve paciência e noção para escolher o que lhe cairia bem, de quebra vem todos os melhores elogios do mundo e você se sente a mais bela de todas.
É nessa onda de animação que se aproveita para esconder-se, fingir que nada está acontecendo, que nada lhe aflige. 
Não sei se dessa vez foi essa totalmente a intenção,  mas tenho a dizer que me sinto uma nova mulher e que vale muito a pena ser um pouquinho covarde.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Torto


Existe na parede aos pés da minha cama um quadro de óleo sobre tela, nele há um anjo pintado. Esse quadro é a minha cisma. Todas as noite, assim que me deito preciso levantar para ajeita-lo, por mais alinhado que ele possa estar na parede, não há uma única noite, mesmo muito cansada, que eu não me levante e arrume a tela. É a minha mania de deixar tudo perfeito para mim, alinhado ao meu modo, no meu estilo. Fico pensando se não é esse o grande problema ou a fantástica solução: a perfeição que procuro em tudo e em todos, até em mim mesma. Obviamente tudo uma grandissíssima útopia. Afinal quem o é? Quem pode sê-lo? Quem pode exigi-lo de outro?
Impossível eu sei, mas atire a primeira pedra aquele que nunca sonhou, ou melhor, nunca errou. Já dei um grande passo assumindo a razão de algumas angústia, basta por em prática tudo o que penso e desejo. Mas o medo de estar errada novamente me pertuba a alma. A idéia de estar sendo ingrata me agonia. Chego a ter ataque cardia só de escrever sobre isso, imagina colocar tudo para fora, de um sopro só. Vou morrer nessa hora.
Procuro não pensar nos olhos que me olharão, na minha tristeza e indecisão. Queria ter outra idéia ou até mesmo outra oportunidade para ser diferente, para fazer tudo diferente. Queria ter o poder de apagar o que passou e acelerar o tempo para não sentir a dor da ferida se cicatrizando sozinha.
Tudo isso por causa de um quadro torto com um anjo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

verde

De raiva, de ciúmes, de dor no estômago, de cansaço, de fome, de vontade de fazer xixi. Verde, não verde de passarinho verde, porque esse não dá sinal de vida a quase 24 horas. Verde sim, verde por quase tudo. Bipolar também, com toda a certeza bipolar também.
Verde e bipolar, o que mais esperar né? Por notícias ou sinais de vida suponho.

domingo, 17 de abril de 2011

Don't Know Why

A uns dias eu disse que não havia descoberto a trilha sonora desse momento da minha vida, pois é. Hoje, depois de um dia ótimo, um mar divino, risadas e uma lua mais que perfeita que se banhava na Lagoa, achei o som que me toca no momento: Norah Jones.
Doce, suave, simples, com meandros sem fim, um gosto de quero mais, uma melodia divinamente complicada, como todos as minhas idéias e os meus milhares de sentimentos. 
Achei, agora me sinto um pouquinho mais completa.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A mais bela

Obrigada!!! A mais bela de todas.

"A bem da verdade, revele-se em alto e bom som, embora por escrito: eles foram intensamente felizes enquanto nada acontecia." Caio Abreu Fernandes


Uma visão otimista


Algumas coisas me irritam demasiadamente, pior eu fico quando tento questionar e não consigo, quando meus pedidos são negados. Minha vontade é bater pé e fazer birra igual a guri pequeno, mesmo sabendo que não vou ganhar, só para espantar a raiva. Mas tem momentos que apesar de estar super chateada, irritada, com vontade e desejo, sei que não devo, que o melhor é ficar bem quietinha no meu canto que a vontade vai embora ou o momento passa.
Nessa sexta-feira a noite estou com essa insuportável sensação, fiquei doente como um cão essa semana só que infelizmente tenho uma festa hoje, aniversário de uma amiga, e minha mãe categoricamente me proibiu de sair. Fiquei irritadasíssima, queria ir, dançar um pouco, só que devo confessar: sei os riscos que corro indo para isso hoje. Todos os possíveis, todos os quais eu não devo correr, todos dos quais eu devo fugir, fugir, fugir. Agora que a febre, a dor e a decepção passaram eu sei que não devo querer reabrir a ferida. Sei como possivelmente a noite iria terminar - com uma briga. Sei também que devo a mim um chá de sumido, uma mudança de ares. Vou tentar me concentrar, tomar um bom banho e dormir, por que amanhã é outro dia e tá na hora de ter uma visão mais otimista sobre tudo o que acontece na vida. Afinal de contas, tudo o que eu pedi aconteceu, não está faltando nada, grosseiramente falando. Tenho minha faculdade, meus amigos, pessoas que eu adoro e que me adoram ao meu redor, consegui meu emprego e minha vida saiu da loucura totalmente insana que era, voltei a ter minha vida quase completamente, voltei a ser dona de mim, acordei do feitiço. É, acho que chegou a hora de passar uma borracha por cima de tudo isso e esquecer o passado, por que oras, o presente está muito bom.

sábado, 9 de abril de 2011

Pra brincar de ser menina

Sábado a noite, semana foi cheia e o corpo cansado renega o convite das idéias: sair. Mas a vontade de passar uma boa maquigem, colocar um lindo vestido e um divino sapato fica alfinetando a pele. E para brincar de ser menina tu se arruma, solta o cabelo, passa rímel e blush. Coloca o melhor vestido, mas esquce o salto - pra que sofrer sem necessidade - faz caras e bocas no espelho do quarto, se finge de bela. Lembra do relógio e vê que ta na hora de voltar a relidade, tomar banho e cair na cama, que amanhã é outro dia.

terça-feira, 5 de abril de 2011

loucura controlada

"Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa."


Reclamei, bati o pé, pensei horas a fio, reativei lembranças, revivi momentos, lembrei do sorriso e dos olhos.
Me senti culpada por não saber o que querer e pela primeira vez tive coragem de contar o que estava se passando, por medo de perder essa chance. Fui entendida, fiquei mais indecisa ainda, minha loucura teve seu ápice. Dormi muito mal, tive sonhos terríveis, passei muito calor.
Acordei controlada, tentando não pensar muito. 
A noite, uma pontada no peito: saudade. Tento saber onde você está e lhe descubro no outro prédio, do outro lado da rua, corro ao seu encontro, faço dos seus braços ao meu redor meu melhor esconderijo de mim mesma. Sinto meu corpo e minha mente leves por estarem juntos de ti. Você brinca comigo, eu lhe peço desculpas, rio das suas palavras e lhe lembro de algumas ditas alguns dias atrás. Trocamos afagos, mandamos um ao outro embora, afinal, tinhamos compromissos. Trocamos 'te adoro' segundos depois de nos vermos longe um do outro. Sorrio, sigo em frente, pensando no bem que me fazes e nas minhas loucuras quase sempre controladas.


domingo, 3 de abril de 2011

Melindrosa

Um vazio dentro do peito, a descrição perfeita para essa sensação, como se a pele não respondesse mais ao toque, ao cheiro, a outra pele. Uma tristeza sem início nem fim. Uma agonia sem motivo algum. Quero sumir do mundo, sumir da frente de todos. Quero voltar a nascer e dai sim não ter mais medo de ser feliz. O que é isso que sempre me afligi, me deixa sem chão e sem vontade? Por qual maldito motivo vem essa agonia?
Me sinto repetitiva, sempre escrevendo sobre o que se passa comigo, sempre falando sobre a mesma angústia. Mas como fazer se é isso que me consome, me tira do mundo normal e me transporta para um mundo de incertezas. Preciso falar, gritar, chorar, sair. Vou esperar essa sensação horrorosa passar, deixar ela quietinha em um canto e ver o que acontece. Talvez da próxima vez tudo esteja melhor.

quarta-feira, 30 de março de 2011

um pouco de carinho

Como deixamos uma pessoa virar uma parte importante de nossas vidas? Qual a porta que deixamos aberta sem perceber? Como ela entra tão sorrateiramente que quando você se dá conta já está sendo assaltado pelas costa?
Não é uma questão de não ter sentimentos, não gostar. É só uma questão de segurança não permitir que alguém seja parte importante do seu dia.
Tentar não se apaixonar por algum ser humano, quando cada célula do seu corpo sabe quando ele está chegando, quando cada pelinho do seu braço fica ouriçado com o toque da mão dele em seu rosto, quando cada dia passado longe é um martírio, é uma das coisas mais difíceis de se fazer. Não adianta fingir que nada é nada, que o ciúme é uma peça inexistente, que a vida corre do mesmo jeito se a pesso não estiver do seu lado, você não conseguirá mentir para sua consciência a hora que por a cabeça no travesseiro a noite quando o sentimento já está dentro de você.
To pensado seriamente em assumir (para mim) o que está acontecendo aqui dentro, nunca consigo fugir de mim, então é melhor começar a me acostumar com a idéia de que mais alguém está na minha vida, de novo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

nunca é tarde para refletir e aprender.

Entregue-se. Faça da sua vida uma doação. Ame sem pensar que o amanhã existe, sem lembrar do lhe aconteceu e sem medo de decepcionar-se. Enxergue cada dia como se houvesse acabado de descobrir a visão. Sinta cada cheiro como se fosse o primeiro. Encare cada som como um mistério a ser descoberto. Sinta a areia sob seus pés e as ondas em sua pele. Concentre-se em seu pulmão, a cada inspiração e expiração, sinta cada célula recebendo oxigênio e agradecendo. Sorria para o vento que despenteia seu cabelo e brinque com o sol que faz cócegas em sua pele. Sinta o prazer da vida, de um prato de macarrão ou de um toque em sua pele. Permita-se sorrir, ficar ofegante, sair correndo atrás de uma borboleta, andar descalço, achar algo difícil, errar, amar o outro, deixar-se amar. Fuja do medo, da angústia, das pré-ocupações, dos pré-conceitos, dos falsos ideais, das pessoas falsas. Sorria ao dizer 'Alô' quando atender o telefone. Desligue o celular quando for dormir, mantenha-o desligado aos finas de semana. Trabalhe, só aprendendo e fazendo algo seremos realmente pessoas dignas.
Mas ame acima de tudo. Ame seus pais, seus irmãos, os sobrinhos, os primos, os amigos, a flor que acabou de abrir. Ame alguém que lhe faça bem, que lhe faça sentir uma pessoa melhor a cada dia. Ame alguém a quem você queira ter ao seu lado por muito tempo, ame alguém que tenha defeitos mas que tenha qualidades que os superem. E acima de tudo: permita-se ser amado, permita-se mostrar seus grandes defeitos e suas estupendas qualidades, permita-se pedir o que quer que seja feito pelo seu prazer, permita-se dormir abraçado, permita-se.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Felicidade

Não há nada que possa vir a tirar a felicidade conquistada. Não existe veneno que acabe com brilho nos olhos nem sorriso no rosto.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Um dia especial.

Reencontros que serviram para me sentir amada. Tanta saudade de tudo.
Um lugar de trabalho, onde se formou uma familia mais que amada. Um professor e maestro que ainda te chama de Voz de pitanga e te diz que tu sempre serás especial.
A vontade é de voltar o tempo e sentir tudo isso de novo, aproveitar cada segundo novamente, fazer cada viagem já feita, ensaiar todas as músicas já ensaiadas, desfazer as brigas sem razão e as que tinham razão também, dar os mesmo sorrisos e muito mais abraços, fazer renascer quem já nós abandonou, viver tudo de novo sem medo do futuro.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

AVATAR

Acabei de ver AVATAR. Sem palavras para descrever esse filme. Simplesmente SENSACIONAL. É incrivelmente divino. Não só pelos efeitos especiais maravilhosos, mas também pela mensagem transmitida. Toda a guerra entre bem e mal tomam proporções que nos tocam além da história. É como tocarem na ferida da humanidade, usando para isso um povo desconhecido.
O filme transmite o medo de ter seu mundo destruído, e a ideia da capacidade de impedir tal destruição.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

muitos anos

Eles tinham uns cinco anos quando se conheceram. Tinha muita gente naquele almoço e toda aquela criançada junta era só bagunça mesmo, mais nada. Os pais eram amigos e consequentemente as mães também e eles eram obrigados a "trocar figurinhas". Trocavam mesmo eram farpas e nada mais. Ele dizia que menina não podia brincar, ela ficava de bico por causa daquela rejeição estúpida. E assim eles cresceram, sempre juntos, sempre brigando, sempre brincando.
Estavam lado a lado quando a Seleção perdeu a Copa de 98, e também estavam juntos na comemoração do Penta. Depois disso nunca mais se viram.
Foram crescendo, ficando adultos. Algum dia sem querer eles encontraram um ao outro na internet. Bom reencontrar um velho amigo. Nesse dia ela se sabia mulher e também sabia que não queria mais brincar de nada.
Algum tempo depois os pais deles foram visitar os dela. Saudades dos tempos de criança, ao ouvi-los falar dos meninos as lembranças foram saindo dos armários da memória e tudo ficou tão vivo, tão cheio da falta dos risos e das brincadeiras.
Foram algumas as visitas que somente o casal veio e, sempre ficava aquele vazio na casa por os meninos não estarem ali. Mas afinal, todos eram adultos e cada qual tinha suas responsabilidades.
Qual não foi sua surpresa quando o amigo de seu pai liga a ele marcando um jantar, dizendo que os meninos vieram junto. Agora sim, todas as lembranças pularam das prateleiras e foram tirar a poeira do corpo. Ai medo de parecer criança de mais, ou quem sabe não agradar com a personalidade que se formou com o passar dos anos.
Todos chegaram, ela saiu do quarto e foi ao encontro deles, cumprimenta o pai, o filho mais novo, a mãe e depois ele. Ah, não tinha pensado na possibilidade de ele crescer tanto, ficar tão bonito, tão assustadoramente sedutor. Se abraçaram como velhos amigos e sabiam que ali não era só isso.
Depois da janta, resolveram os cinco dar uma volta, foram ao shopping mesmo, só sair um pouco para espairecer. Um cineminha caia bem naquele dia. O medo dela era ele sentar-se longe, mas não se consolidou. Ele abriu a porta da sala para ela e a seguiu, sentou ao seu lado. Um x zero.
Muitos toques de braços depois, as mãos se encontraram em um carinho que fez audivéis suas respirações. Ela vira para ele e solta: "Quer ver o fim do filme mesmo?" - "Não quero não!" - "Então vamos!". Ela o seguiu para fora do cinema. Foi o tempo de um olhar o olhos do outro para saberem qual seria o próximo passo. 
O beijo a transportou para outro mundo. Ele a olhava de uma forma irresistível, fazendo o sorriso ficar em seus lábios. 
Sairam do shopping de mãos dadas, tentando se acostumar com a idéia de estarem juntos. Aproveitaram o restante da noite até o momento de ele ir embora.
No dia seguinte aproveitaram o sol juntos em uma praça no centro da cidade. Conversaram sobre os anos que ficaram sem se ver, sobre a noite anterior, sobre o que estava rolando entre eles.
No fim do dia ele voltou para sua cidade e ela por aqui ficou, pensando no dia que ele irá voltar e tudo começar de novo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dois click's, uma linha com o endereço, ENTER.


Oh, saiu! Dois click's, tum tum tum tum tum, barra de rolamento a toda. Procura, procura, os olhos marejados deixam a visão difícil. Pronto, lê um por um, barra de rolamento... ACHEI, PASSEI, PASSEI, PASSEI. Chora, borra a maquiagem e não consegue aceitar a sensação de alívio que toma conta do corpo. Tanto tempo esperando por isso e agora tudo se realizou! Foram os pedidos, as preces ou os estudos todos. Santa Felicidade.


“Traga sua alegria, inunde minha vida, a tua beleza é bem vinda, não vou tentar encontrar desculpas, para não ser alguém melhor, melhor pra você, melhor pra mim, pra tudo mundoooo, santa felicidade na minha vida, todos os dias da minha vidaaaaaa.”