quarta-feira, 28 de outubro de 2009

novas fases

Quase esqueci que tinha um blog. Foi uma fase que escrever teria sido o melhor remédio, podia ter colocado tudo em palavras. Todas as mágoas teriam passado mais rapidamente, a vida teria voltado ao normal mais rápido. Foi necessário, mas não o fiz. Sem vontade para nada.

Tudo passou, ou está passando.
Fico pensando como as pessoas influenciam em nossas vidas. O quanto elas acrescentam de bom ou de ruim. Tenho amigos de muitos anos, pessoas com quem Arcresci, com que aprontei muitas vezes e que eu amo até hoje, por estarem do meu lado quando eu mais precisei. Outras, apareceram por agora, a um ou dois anos atrás ou hoje mesmo. Pessoas que já influenciam minhas idéias, gente que já está em meu pensamento.
Uma fase nova, outros programas, outras histórias, outras pessoas, bebidas, outros lugares, músicas e diversões.
Aproveitando cada coisa em seu momento, na sua hora. Aquele momento terminou, outro começou para acrescentar as experiências vividas.
E eu volto a sorrir sinceramente de novo.

domingo, 11 de outubro de 2009

mais uma vez…

E mais uma vez vinho e pizza.

Dizem que o certo é lembrar dos momentos bons. Mas se nos lembrasssemos dos momentos bons nos momentos de dor a dor não seria maior? Na minha opinião o certo mesmo, é reunir as amigas, conversar, dar risada e inventar muito de nada para se fazer.

e mais uma vez vinho e pizza, com filme para completar. Dessa vez inteiro… e sozinha. Por que também vale a pena se conhecer.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sem ânimo para escrever o que quer que seja. Uma letra fala por mim...

"Me disse vai embora, eu não fui
Você não dá valor ao que possui
Enquanto sofre o coração intui
E ao mesmo tempo que magoa...
O tempo... o Tempo Flui
E assim o sangue corre em cada veia
O vento brinca com os grãos de areia
Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que machuca
O tempo.. me passeia...
Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós..
Quem sabe soletrar " adeus "
Sem lágrimas nenhuma dor...
Os passáros atrás do sol...As dunas de poeira...
O sol de anil no Pólo Sul, A dinamite no Paiol...
Não há limites pra sonhar.. é quem nem sempre o amor
É tão azul...
A música preenche a sua falta... e agora pela pauta
desse amor
Se alinham pontos negros de nós dois
E arriscam uma fuga contra o tempo...
O tempo salta...
Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós..
Quem sabe soletrar " adeus "
Sem lágrimas nenhuma dor...
Os passáros atrás do sol...
As dunas de poeira...
0 sol de anil no Pólo Sul
A dinamite no Paiol...
Não há limites pra sonhar...
É quem nem sempre o amor...é tão azul..."

domingo, 4 de outubro de 2009

conspiração

Por que está tudo conspirando ao teu favor? Por que de repente me sinto sozinha e insegura? Como se essa não fosse a escolha certa.

Chego em frente ao computador e vejo uma janela piscando. Abro-a e uma mensagem tua aparece na tela. Uma mensagem carinhosa, que no fundo me deixa triste, pois não vejo mais amor em tudo isso. Porque sei que serão 2 dias de paz e um mês de brigas.

E eu não aguento mais. Voltei ao inverno da vida, sem vontade de nada.

Ligo o rádio e uma música que me toca profundamente começa: “quando eu estiver triste simplesmente me abrace e, quando eu louco subitamente se afaste…” ela me faz sentir tudo mais a flor da pele. Me faz sentir essa tristeza que me abala e não me deixa viver, não me permite sorrir.

Deixe eu me libertar disso, deixa a luz dos meus olhos brilhar novamente sem as sombras da tristeza.

sábado, 3 de outubro de 2009

Quase

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.


É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.

A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
 
Sarah Westphal Batista da Silva