sábado, 29 de dezembro de 2012

365 dias a mais


Mais 365 dias se passaram, na realidade, 364 até agora, tendo em vista que foi ano bissexto e que ainda faltam 48 horas para o fim do ano, do mundo 2012.
Foram dezenas de oportunidade, centenas de momentos, milhares de emoções. Vivemos tanto em um espaço tão curto de tempo, que paramos para pensar se isso ou aquilo realmente aconteceu, se foi realmente nesse ano que se acaba.
Simples? Nunca é simples. Amar, aprender, refazer... dá muito trabalho, mas é necessário para o crescimento.
2012 veio com o promessa de ser lindo e foi. Foi perfeito dentro do possível. Algumas coisas que pensei que nunca me atingiriam, tiraram meu chão em pouco tempo, trouxeram lágrimas, discórdias, ódios, amores. Fico pensando e tentando computar coisas que deveria ter feito nesse ano que passou e que não deu tempo e, outras tantas que arranjei tempo e nem eram tão necessárias assim.
Talvez amanhã exista mais alegria do que hoje, mais sorrisos, mais felicidade. Talvez eu precise trabalhar mais para dar conta de tudo.Talvez eu precise pensar mais antes de falar e falar mais do que falei no ano que passou. Espero sanar meus medos, ter os meus sempre por perto, amar quem merece e esquecer quem me esquece. Espero conseguir ser melhor, aprender inglês e estudar um pouco mais. Preciso aprender a agradecer por aqui que me acontece, me alegra e entristece. É tudo aprendizado.
Pessoas lindas entraram na minha vida esse ano e agradeço de peito aberto por cada sorriso sincero recebido. Algumas outras, Deus que me perdoe, queria que fossem tragadas pela terra, porque parece que nada de bom fazem nessa vida a não ser envenenar, mas aproveitando o espírito de festa, é hora de perdoar também.
Espero que 2013 seja repleto de realizações para todos, que traga paz para nossas vidas, amor para nossas famílias e dinheiro para nossos bolsos.
Feliz Ano Novo a todos.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Diferente

Li tudo algumas vezes. Há alguns dias cheguei a minha conclusão de  tudo. Não é fácil pensar no que aconteceu, mas é primordial. Foram algumas conversas, discussões, desenhada, desembalos, mas no fim tudo volta para o seu lugar. O riso novamente é fácil, os dias passam sem as lembranças surgirem, mas quando isso acontece, é como engolir um copo de gelo: dói por dentro.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

quem nunca?


Quem está livre de um mal entendo? Quem está ileso de levar uma rasteira da vida? Quem está a salvo de uma fofoqueira peçonhenta? Quem pode dizer que nunca foi passado para trás? Quem nunca???

Mas todos sobrevivem. Chutamos a bola para frente, paramos de olhar para trás. Desculpamos, perdoamos, alguns "dão o troco". Vai de cada um tomar a atitude que acha acertada para cada pisada de pé que leva. 
Talvez você não, mas sabe qual é a minha máxima nessas horas? Será que eu nunca farei isso? Ou, puxa, já fiz isso e me desculparam, passaram por cima porque o amor, a amizade, o carinho, eram maiores do que o erro cometido.
Não sejamos santos ao ponto de dizer que perdoamos, esquecemos e nunca mais sofremos. Mentira!
Mas depois de toda raiva, dor e desespero, vem a aceitação e mais uma perguntinha: o que eu fiz para merecer isso? Não, não é vitimismo. Em algum ponto da vida algo você fez para isso acontecer. Não é uma questão de pagar as dívidas aqui na Terra, é uma questão de aprendizado. Você aprende ou tenta aprender com tudo o que acontecer.
Jogue diferente da próxima vez. Pode ser válido.

Ah, pare de pedir conselhos. Quer dizer, peça conselhos mas aprenda a filtrá-los. Nem todas as atitudes que fulano ou ciclano tenham se encaixam na sua personalidade, cada um é cada um. Clichê? Sim. Mas é verdade também. Você teve uma educação, tem uma personalidade, já cometeu os seus erros, já aprendeu com eles, tem as suas vontades e a sua visão do mundo. Pegue os conselhos que quiser, mas olhe para cada um deles com desconfiança, meça o valor de cada um e se ele combinar com você, use-o.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Um café e um amor. Quentes, por favor!


Cadê tudo aquilo que nos prometem quando temos 5 anos de idade? Cadê a vida perfeita de contos de fadas, onde tudo acontece dentro do roteiro certo, sem erros, sem imperfeições?
Alguém algum dia me prometeu esse mundo, várias foram as pessoas na verdade. Os livros de história, os filmes, meus pais, meus amigos, alguns namorados. Porque ninguém nunca disse que o coração se quebra se deixarmos ele cair? Porque ninguém contou que lágrimas além de salgadas são também amargas? Porque nunca percebi tudo isso?
Quero que essa maré ruim passe, quero tudo de novo. Aquele riso e aquela paz maravilhosa. Aqueles momentos lindos e todos aqueles de dúvidas também eu quero de volta. Vamos fazer o relógio girar ao contrário? Voltar no momento em que o bolo começou a desandar e dar um jeito na receita? Pode até ter o mesmo fim, mas que seja menos doloroso. Deixa eu errar dessa para pelo menos a dor ser diferente? Acho que prefiro o papel de “culpada”.
Escrevendo assim nem parece a mesma pessoa de sempre falando. Parece um ser humano inseguro de si, que nunca soube o potencial que possui. Mas talvez esse seja o outro lado, o lado que dói, aquele que ninguém pode ver. O lado fraco e franco da situação.
Dói como doeu no primeiro segundo. Dói sangrando por dentro, fazendo as feridas cicatrizadas se reabrirem.
Mas acho que entendo essa situação toda, tento pelo menos.  Afinal, sou eu também um pouco esférica.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

talvez...


talvez seja só felicidade ou talvez se resuma em pura euforia mas, talvez demonstre pura imaturidade. Conversas que fluem, olhares que se cruzam. Perfumes e peles conhecidos. O que mais você deseja? Já tens tudo o que desejavas ao alcance dos teus dedos.
Lágrimas não contidas, palavras ditas e sentimentos explicados pela pessoa a sua frente.
O coração acalma, a pele respira. Frases ditas pelos outros e que fazem todo o sentido do mundo, mesmo que você não queira acreditar em nada, sabe que pode ser verdade.
E eu aqui ouvindo Los Hermanos na madrugada e pensando que a verdade pode sim existir. E que talvez combinações existam.
Não derrame lágrimas de novo pequena, já foram tantas.
Junte força e se mantenha de pé. Você precisa viver o mundo da melhor forma que puder ou irá se arrepender.
Deixe para amanhã os questionamentos sem resposta, sem poréns. É só amanhã que as ideias realmente voltaram ao seu lugar e as palavras terão coerência. Espere só mais um pouco para as ideias assentarem realmente. Não leve elogios como sendo verdades absolutas, nenhum é. Cientificamente comprovado.
Talvez pudesse sido mais fácil ou não. Quem saberá?
Dormir para por as ideias, os pensamentos no lugar. Pensar em sonho.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

viva você



Escureça o quarto, desligue a TV e o notebook, esqueça do mundo lá fora, tranque os problemas no corredor. Coloque os fones de ouvidos, ouça músicas doce, que você goste. Não precisa se Caetano, Chico, Mozart ou qualquer grande nome musical, um gênio. Ouça o que faça sua alma ficar colorida e leve. Sinta a paz do momento seu consigo mesmo.
Deixe o pé mexer no compasso da música. Não cante! Ouça, aproveite que tem duas orelhas e somente uma boca.
Perceba a paz, o gosto bom da tranquilidade.
Nós nos esqueçemos da necessidade de termos momentos de paz, sem luzes alucinantes sendo bombardeadas em nossos olhos ou notícias horríveis chegando em nossas orelhas.
Viva um momento seu, apreciando a música que você gosta, como se nada mais existisse no mundo. É, nada mais existe, só eu. Pelo menos até amanhã de manhã.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Declaração de amor



Declaro ao vento sul todo o meu amor.
Amo dormir com seu doce assubiu nas janelas, seu barulho passando entre árvores e prédios.
Amo acordou e sentir o frio gelado do seu sopro.
Amo a superfície lisa do mar quando tu cantas.
Amo a bagunça que fazes nos cabelos das mulheres e, acho graça com as levantadas de saias e caras assustadas que deixas depois de cada rajada.
Amo a chuva que levas embora e, às vezes até aquela que tu trazes.
Amo morar onde te chamam de vento suli, porque não há cristão que fale de ti de forma grosseira.

domingo, 11 de novembro de 2012

um quê de saudades



Tem saudade que a gente só se toca que existe quando o momento se repete. Um local parecido, as mesmas pessoas, as mesmas músicas. É complicado se desligar de tudo e pensar no presente. Parece que o passado está do teu lado, espreitando por cima do seu ombro e se fazendo presente no presente.
Não há erro que abale sentimento, não há erro que apague erro.
A cada lembrança a raiva volta, mas ao mesmo tempo todos os momentos bons vem a mente e tu comparas com tudo e todos.
Algum dia só serão boas lembranças, doces e distantes. Doces e lindos. Doces e acabados.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

passa reto!


Sal grosso, arruda, olho grego, pimenteira, comigo-ninguém-pode, espada de São Jorge, figa e o que mais tiver para olho gordo, inveja. 
Não conquistou, não conseguiu, nadou e morreu na praia? Problema é teu. Deixa a minha vida em paz!!!
Não é porque tu queres que terás! Esquece!
O que nasceu para ser meu é meu, o que era para ser teu é teu! Conquiste, faça por merecer!!!
Pare de achar que seus louros são melhores porque são teus, você não é melhor do que ninguém e arrisco-me a dizer que é pior que muita gente por ai.
Acorda para a vida porque o mundo dá voltas, o que fizeste de mal agora, pagarás aqui mesmo.
A cobra morre pela língua e contigo não será diferente.
Vai arranjar outro para invejar, porque comigo não conseguirás mais nada.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Não que não tenha sido bom para não ser lembrado. Não que não tenha feito importância na vida. Só é complicado, difícil e doloroso recordar. Se você não pode ter, porque cobiçar? Melhor deixar o pensamento se ocupar do cotidiano, do real, do que pode ser tocado, porque viver no passado não traz futuro a ninguém, só sofrimento. Algum dia, naturalmente, as lembranças voltaram, sem dor, sem mágoa. Será quando o coração estiver bem, cicatrizado e curado de tudo o que passou. 
Por enquanto, fica a amizade e nada mais. Conversas banais do cotidiano, sem nenhuma palavra sobre os dias que se passaram. Quando eles deixarem de ser dolorosos, a gente conversa de novo, dá risada do que passou e sente só nostalgia sem que os olhos fiquem marejados.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Tempo

Dias sem respirar, faltava paladar e tato. A visão turva e as orelhas ouvindo só o que queriam.
Por 4 segundos os pulmões tentaram lembrar como se abririam para deixar o ar entrar para sair alguma palavra.Fala-se banalidades.
E por ai vai: respira, respira, respira. Antes que o ar se esvaia. Santa felicidade. Até um golpe no estômago.
Cadê o ar? O mundo ta escuro e o rosto molhado. 5 segundos para passar o desespero, 10 para ver a alegria virar raivam. 5 minutos para reclamar e chorar todas as lágrimas. 1 minutos para se olhar no espelho e tomar a decisão necessária, 2 para calçar o tênis e mais 1 esperando o elevador. 60 minutos andando, pensando, imaginando cenas. Se vê sozinha, senta no fim do caminho e chora de novo. Os óculos a protegem do mundo. Soluça, funga, chora. Levanta e anda, ereta e firme. Esquece, decidida, esquece. As lágrimas secaram. Foram dias de quase luto, cansou. Que venham os próximos dias.
Respirar, respirar, respirar.

correção


Como não lembrar de nada? Cada música que toca, é um momento que vem a cabeça.
Hoje, como todo o ocorrido, vejo que nossos problemas e dores são ínfimas.
Mas isso não me faz sentir melhor. Pelo contrário, a vontade é estar junto. Somos mesquinhos quando desrespeitamos o próximo por alguma luxúria própria. 
Porque não aproveitar o carinho do outro, sem pensar em outros e em carinhos alheios?
A vida vai passando e mesmo que peçamos de joelhos e olhos marejados, o tempo não volta e você não poderá corrigir seus erros.
Não faça sofrer quem você gosta, por puro capricho ou falta de controle. Nem sempre as palavras ferem mais do que os atos.
Tome tento. Permaneça ao lado de quem gostas, sem delongas e orgulhos. 
Peça desculpas se necessário, um erro contado pode ser perdoado, o omitido vira um monstro atrás da cortina, descoberto pelos dedos que aparecem por baixo dela.

"não seja leviano com o coração dos outros, não ature gente de coração leviano"

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

a fim de que?


Não to a fim de estudar, de acordar cedo, de sair apresentável, de sorrir por obrigação, de agradecer por algo que não pedi, de concordar com tudo, de achar que conselhos devem ser seguidos, de não saber das coisas, de chorar, de auto-piedade, de pegar ônibus, de comer verduras, de olhar nos olhos e não ver a alma, de ouvir e não entender, de dizer sim quando o que quero é gritar não, de trancar minhas vontades, de  não ter o que quero na hora que quero, de ter o que não quero, de tentar ser perfeita, de ficar em casa, de sonhar acordada.

To a fim de praia, de mãos dadas, de cabeça leve e vida boa, de sol com banho de mar, de vinho com lua, de sair andando sem saber para onde ir, de festa até de madrugada, de ser feliz para sempre, de viajar sem data para voltar, de ser livre, de não dar satisfações a ninguém, de ser dona de mim, de ser de alguém, de ver filme com pipoca em baixo de um cobertor e junto de quem se gosta, de fazer o que tenho vontade na hora que quero, de falar sim quando quero dizer sim, de discordar quando não quero, de dizer o que sei, de saber a verdade seja ela qual for, de gostar de quem eu quiser, de fazer o que eu bem entender, de brigar quando achar necessário, de perdoar quando achar que devo, de levar em conta o que acho certo.
Pronto.

sem mais!


domingo, 14 de outubro de 2012

do avesso


Tão diferente, tão avesso, tão perfeito. Um frase fácil de entender, mais difícil de decorar. Quando parece que é feito para durar e quebra ao primeiro toque, como um vidro feito de açúcar. Doce que era. 
Do que adianta procurar respostas? Elas virão com o tempo.
Novamente para aprender. Quando você acha que tudo ficará perfeito, entrará nos eixos. O chão dá aquela sumida de debaixo dos seus pés.
Tudo tem o seu tempo. Tempestades passam, momentos bons passam. O que fica é o aprendizado e as lembranças. 
Na hora da raiva, um prato é atirado na parede. Depois do estouro, você olha ao redor e vê cacos por todos os lados. Como começar a recolhê-los? Porque pegar aquele prato? Porque jogá-lo na parede para descontar a raiva? Agora és tu quem terá de recolher os cacos, um a um e, cuidando para não cortar os dedos. 
Vontade louca de voltar no tempo, nem olhar para aquele prato. Não quero recolher cacos, de novo. Já bastam as cicatrizes que tenho nos dedos, cada uma conta a história de um caco recolhido e tenta me lembrar de não jogar pratos na parede em uma hora da raiva.
Tentarei me lembrar da próxima vez. Agora já vou ficar com vassoura e pá a postos, para o próximo prato que voar na parede.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

e agora?


Algumas coisas acontecem sem ter um porque visível aos olhos. Apenas acontecem. Diversas dessas lhe fazem um bem tão imenso, que limpam sua alma, dão uma polidinha no ego e uma inflada na esperança. Outras, servem para que coloques os pés no chão e se mantenha acordado para o mundo.
Mas só uma afirmativa é verdadeira: tudo passa! 
Os momentos bons, lindos e doces: esses passam. Os tempos de tempestades, choros e brigas, passam também.
E quando esses pensamentos me vem a mente, fico matutando os porquês da vida. Porque brigar? Porque sofrer? Porque, porque, porque? Já temos tanto para nos incomodar. Tantas coisas para fazer darem certo, é o dia que tem poucas horas, a faculdade para acabar, a barriga que cresceu um pouquinho, um probleminha na família, um gasto a mais para um salário a menos. Fora tudo o mais que atordoa a humanidade: a guerra no Oriente Médio, a fome, a desigualdade... quem nunca se pegou pensando nesses problemas "mundanos" e querendo resolvê-los todos? Atire a primeira pedra!
Tudo vai se resolver, eu esquentando a cabeça ou não. Claro que não vou conseguir ficar de bracinhos cruzados, esperando tudo se resolver. Quem seria eu se fizesse isso né!?
Mas minha gastrite já anda bastante ocupada com os compromissos do dia-a-dia. O resto, fica pra depois. Primeiro eu!

sábado, 29 de setembro de 2012

depende só de mim


Depende só de mim. Viver, trabalhar, estudar, relaxar. Depende só de mim, não sentir medo, frio ou calor. 
Depende de mim fazer diferente, começar de novo e fazer dar certo. Depende de mim, amar e me deixar ser amada. Depende de mim fechar as orelhas quando não quero escutar conselhos fúteis e inúteis.
É, depende só de mim a melhora da minha vida. 
Seria muito mais fácil culpar o outro, dizer que ele fez tudo e eu não fiz nada. Mas talvez o não fazer nada seja o motivo de tudo. 
Essa agonia que me corroê por dentro, tira meu sono e meu sorriso...Depende só de mim descobrir o porque disso para acabar com ela, antes que ela acabe comigo. 
Não vai acontecer de novo, não os mesmos erros, as mesmas dores. Quero cores e coisas novas. Quero a vida vidada em cada momento e fazer de cada momento um momento único. Quero depender só de mim, mas quero também amar alguém como se eu dependesse dele para continuar vivendo. Quero que alguém me ame da mesma for, mas dependa só de si para viver.
Quero que tudo caminhe depressa, que os trabalhos e compromissos terminem. Quero perto. 
Não quero a dor da perda, nem da desilusão. Não quero a dúvida minando os pensamentos, nem a angústia consumindo meu bom humor.
Ás vezes a perfeição trás um medo indiscutível, qualquer coisa pode dar errado a qualquer momento. Tudo pode acontecer. E quem já machucou um joelho, não quer machucar o outro. Nem sempre o que arde cura.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

doce assim



Doce mesmo é dormir pensando em alguém e acordar pensando ainda.
Doce é escutar uma música e ver sentido em todos os melosos versos.
Doce é querer compartilhar pequenos momentos.
Doce é o riso simultâneo dentro do cinema.
Doce é o abraço quente que te esquenta quando o vento gelado teima em soprar.
Doce é não fazer planos, mesmo fazendo-os.
Doce é o olhar que não precisa de palavras.
Doce são as confissões de ciúmes no meio da madrugada.
Doce é sentir falta, mesmo tendo se visto a 10 minutos
Doce mesmo é dizer não significando sim.
Doce é falar um do outro, de filme, de futebol, de música ou fórmula 1.
Doce é conhcer um pouquinho mais a cada dia, é ficar com medinho de não agradar, é descobrir que agradou e muito.
Doce é a felicidade dividida, assim, meio boba!

domingo, 9 de setembro de 2012

pagar para ver



Não sei até que ponto devo escrever sobre isso. Até onde se deve abrir as ideias para outros, a vida, as felicidades e as tristeza. 
Mas algumas coisas tão sempre ditas, tão reclamadas e tão dolorosas, precisam ser ditas para que a dor diminua. E quando isso começa a se apagar de você, dai sim é hora de dizer que tudo está mudando.
Existia algo, uma tristeza, a falta de um sorriso, de um abraço, um olhar amigo e cúmplice. 
É doce a sensação de carinho, de felicidade. A mudança esperada é doce demais, mas não de um doce que enjoe. 
Dúvidas? Sempre terei, afinal, vivo questionando tudo. Mas também há certezas, muitas certezas. 
Não existe o rápido demais, nem o momento certo para que as coisas aconteçam. Elas simplesmente acontecem e, quase sempre quando menos se espera. Elas podem acontecer no meio de uma tarde de feriado, em uma praia linda, junto de várias pessoas e te fazerem sorrir abobadamente por diversos dias.
O que irá acontecer? Resolvi pagar para ver. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

acontece...


Não adianta procurar de vela acesa, lanterna ou lupa. Enquanto procuramos, nada aparece. 
Quando escovamos a alma, polimos os olhos e abrimos o sorriso, flores brotam dos muros.
Passamos muitas horas discutindo o sexo dos anjos, tentando descobrir em que momento da vida os olhos brilharam, o coração disparará e você terá mais uma certeza na vida, além da morte. Não adianta especular, se preocupar ou apelar para pagãs simpatias..
Irá acontecer quando menos se espera, quando a vida achar que você está pronto, quando os planetas e astros estiverem em comum acordo. Quase impossível! 
Não vem ao caso o seu passado, seus medos, suas experiências, nem o quanto você está disposto a dividir a sua vida. Vai acontecer de qualquer forma, só resta a você: aceitar e ser feliz ou relutar e mais tarde descobrir que poderia ter encontrado a felicidade bem antes. 
Exista o medo que existir, a dor que doer, lute para superar.
Não é porque alguém não te entendeu, te entediou, machucou ou simplesmente não te amou o suficiente, que você precisa carregar uma armadura de 50 kg para todos os cantos.
Desarme-se, permita-se.
A felicidade entra na sua vida quando a dor sai.
Deixar a dor te abandonar para que a vida tenha mais uma chance de melhorar e florescer.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

quase um passo a passo.


"(...)É como esperar o prato e não salivar
Sentir apertar o sapato e não descalçar
É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar
É como procurar no mato estrela do mar(...)
É como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o nectar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor(...)"


Observe. Sorria por nada. Viva tudo. Sinta cada toque. Descubra no silêncio as palavras. Se deixe levar. Flutue. Não volte a colocar os pés no chão. Memorize cada cheiro. Perceba cada marca. Escute a voz. Sorria de novo. Flutue mais uma vez. Não, ainda não é hora de voltar. Se deixe levar. Não pense. Faça. Fale. Ouça. Toque. Sinta. Sorria. Flutue. Agora sim, volte.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

de cabeça para baixo

é sempre assim né, surge quando nada é nada e eu estou cheia de coisas para colocar em dia. Mas o que se fazer com a vontade de deixar os dedos brincarem no teclado, escrevendo alguma coisa sem sentido?


Faz uns bons dias que a vida virou de cabeça para baixo, tá tudo bagunçado, fora do lugar, sem rotina. Daí penso: eu não gosto de rotina, mas porque essa folia toda me irrita tanto? 
E a resposta vem em seguida: culpa da maldita ansiedade. Aquela vontade louca de ver tudo acontecer quando se tem vontade. Esperar não é comigo!
Esses dias alguém veio me dizer que ouviu um outro alguém dizer que depressão é excesso de passado e ansiedade é excesso de futuro. Fato!
Deve ser a 20º mudança de casa da minha vida, não sei ao certo quantas foram, mas é para essa que estou mais ansiosa. 
Essa é a primeira vez que vejo meus pais falarem em ficar em um lugar "para sempre". Como assim? Nós somos nômades, a hora que a comida "acaba" em um lugar vamos para outro.
Fico pensando como será ter os mesmos vizinhos por anos e anos, cumprimentar o mesmo porteiro todos os dias por outros tantos anos. 
Talvez daqui a alguns anos o dia das mães será passado naquela sala, com minha mãe dando colo para um  dos netos e meu pai na sala conversando com o genro, eu e as cunhadas na cozinha preparando o almoço. 
Toda essa nova vida é muito inusitada, o futuro agora tem um cenário. 
Espero que isso seja para melhor, para muito melhor. Sempre foi bom, mas a esperança é que se torne maravilhoso.
Que venha a mudança, a nova vida, as novidades. Que seja sempre doce. 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

sem nada


Precisava falar todas as palavras do mundo, escrever lindos palavrões, colocar a raiva para fora. Mas acho que o ódio de outros e de mim é tanto que não existem palavras, porque infelizmente, a felicidade descabida e a tristeza profunda não podem ser descritas. 

domingo, 29 de julho de 2012

Turbilhão!!!



Tá tudo errado! Tudo, tudo, tudo!!!
É um vazio sem fim, desses que nem começo tem. 
Aconteceu de uma hora para a outra, sem que você tivesse a chance de segurar um fiapo do último segundo em que tudo estava bem. Pior, você nem sabe o que aconteceu e tem a sensação de que a culpa é toda sua. Não tem por onde começar a consertar, porque não tem a mínima noção do que quebrou.
Existe uma barreira infinita, um olhar gelado, palavras ditas porque precisam ser ditas. Não existe conversa nem entendimento. Só a dor e o sufocamento, as lágrimas e as lembranças. 
Se nos dias de hoje fosse costume mandar revelar fotografias, as que eu tivesse nas mãos já teriam sido rasgadas todas, porque em certos momentos sinto culpa por alguma coisa sem nome, noutros o sentimento é raiva pela idiotice e medo das pessoas, mas na grande maioria das vezes é tristeza profunda. 
Tiraram meu braço ou minha perna sem ao menos me falarem o porque, e o pior de tudo, sem anestésico algum.
Como se em nenhum momento eu tenha sido realmente importante a ponto de agora não ter o direito da conversa, da compreensão do que está acontecendo com você.
Eu não sabia que amor doesse tanto, sempre pensei que amor que machuca não é amor. Descobri estar errada. Nunca o amor cortou tanto a minha pele e me deixou tão vazia.
Está certo, acho que nunca sofri realmente na vida por alguém ou algo. Nunca perdi nada para sempre, quase sempre só ganhei. Ganheie pessoas, amizades, dessabores, experiências.
Mas perder alguém é muito complicado. Perder para a morte dói, mas como a morte é implacável a dor se torna ao menos suportável. Agora, perder para a vida, para algo que você nem sabe o que é, que nem lhe dá chance de lutar, é no mínimo injusto, para não dizer outras coisas.
Penso todos os dias nisso, pelo menos umas 20 vezes por dia e, todas as vezes eu pergunto o por quê disso. E algum dia eu gostaria muito que houvesse respeito por tudo que se passou e eu recebesse explicação, uma convincente, com palavras e frases que signifiquem algo. E que não houvesse medo de machucar, porque não vai machucar mais do que o que machuca agora, pode ter certeza. Vai iniciar um novo ciclo, de uma nova parceria ou não.



sexta-feira, 6 de julho de 2012

tempo tempo tempo



Se eu estivesse de cabeça vazia, sem nada para fazer, até acharia normal que lembranças viessem. Mas no fim de uma semana turbulenta, estudando, é no mínimo estranho. Parece que é para me dizer algo.
Eu já tive voz de pitanga, vozes que junto com a minha viravam uma só. E eu virava outra quando isso acontecia. Outra menina, com outro brilho no olhar, com outro sorriso no rosto. Feliz, feliz, feliz. Era completada pela obra mais linda de Deus: a música.
Tempo bom que não volta.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

alegria


Está um frio daqueles aqui na minha terra. Estou debaixo das cobertas, ouvindo Vanessa da Mata e tentando terminar um trabalho para amanhã. Passei feriado descansando e deixei para a última hora. 
Mas não vim falar disso, vim dizer que acabei de dar de cara com o relógio e o calendário do computador e, já é amanhã. E daqui a 24 horas, fará 22 anos que vim ao mundo. To começando a pensar em parar de contar. 
Não, não me sinto velha aos 22. Estaria sendo idiota pensando isso. Só me sinto mais responsável, mais chata, mais caxias e um pouco triste também. Ainda não consegui consertar o que quebrou a algum tempo atrás, até porque eu não sei o que quebrou, aonde e como foi. Mas tenho uma tristeza guardado por causa disso, se é dentro de mim, como eu posso não saber consertar? Se o sorriso era meu, como não consigo mais sorri-lo? Se o brilho no olhar também era meu, onde deixei? Se a vontade de mudar o mundo com as minhas mãos era tão gigante, como ela pode ficar tão insignificante?
Eu acredito em horóscopo, zodíaco, carma, destino e o escambau. E o meu horóscopo, prega que Júpiter entrará em meu signo após o dia 12, depois de 12 anos que isso não acontece e, que tudo a partir desse dia mudará, tipo: o que tocares virará ouro. Estou pedindo aos céus e a Ele, que isso seja realmente verdadeiro, que tudo dê certo, que as vontades se realizem, que eu chegue ao fim da corrida de cada dia e que eu seja recompensada por todo o esforço. Sério, to merecendo um pouquinho de alegria nessa vida. E vê se não vai confundir com felicidade, feliz eu sou, só to pedindo para voltar a ser alegre. 
E que seja o que Deus quiser, porque há de melhorar.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

o sujo falando do mal lavado


Quando você fizer o que eu faço, tiver coragem de tomar certas atitudes, razão para falar algumas coisas, dar a cara a tapa e não reclamar, levantar a bunda da cadeira e tomar uma atitude, talvez eu não ficarei chateada, triste ou aborrecida com algumas das suas palavras.
Mas enquanto nada disso você fizer, meça o que diz sobre mim. Não tomo atitudes pensando no que outros pensarão e sim, se elas são certas ou erradas, boas ou ruins para mim e para tantos mais. Então, acorda! Porque nem sempre o que parece fácil e simples, realmente o é.

- Atreva-se a jugar-me se algum dia tu fores perfeito - 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

uma geminiana nata




 
Como uma geminiana nata, acho muito mais fácil falar a fazer. Inúmeras são as vezes que após verbalizar, arrependo-me amargamente das palavras que deixei sair de minha boca. Noutras, penso pouco e falo muito. E ainda tem as vezes em que digo algo bem pensado e, lá na frente, mudo de ideia. Mas existem ocasiões em o que decido levo a ferro e fogo, mas assumo que essas são raras.
E dessa vez é hora de tomar a decisão e levá-la em frente sem deixar nada me impedir. É hora de mudar de novo!
Ontem, em uma festa, onde eu deveria estar dançado e me divertindo, sentei em uma cadeira e fiquei pensando. Parecia que todos os problemas grandes e pequenos surgiram em minha cabeça naquele instante, uns mais urgentes, outros que criei para mim mesma e ainda aqueles que tem a solução fora do meu alcance. Acho que fiquei uns 40 minutos sentada, pensando na vida, tentando achar as soluções. Acho que elas todas eu não encontrei, mas algumas poucas fizeram o favor de aparecer. E a melhor de todas foi a mudança. Palavra e ato que adoro. 
Não sei se fez parte da minha criação, história ou genética, mas eu adoro mudar. Mudar de casa, de roupa, de ano... só não gosto de mudar aquelas pessoas que eu amo, porque as amo do jeitinho que elas são. Mas bem... resolvi mudar a mim mesma, mudar de atitude em relação a alguns fatos, alguns atos e frente a "alguéns". Não será simples, não será indolor. Mas como uma geminiana nata, minha maior virtude é ser camaleão. 
Durante a mesma festa, ontem, fiquei pensando no olhar que eu tinha a uns anos atrás. Um olhar de felicidade, de alegria, de despreocupação e, percebi que já não mais o possuo e acho que sei exatamente porque e talvez até como recuperá-lo. Quero isso de novo, quero o mesmo olhar, a mesma alegria, a mesma felicidade...mas talvez, por motivos diferentes dos anteriores.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

desamor


Uma coisa que eu aprendi com o passar dos anos, foi a me dar valor. Aprendi a me amar antes de amar outro, a não ligar para tudo o que as pessoas falavam e a dar ouvidos a quem realmente importava na minha vida. Não é uma tarefa simples, afinal de contas, vivemos em sociedade e o normal é querer ser completamente aceita.
Acontece que às vezes falhamos miseravelmente nessa jornada, deixamos alguém em algum momento nos dizer o que fazer, como nos vestir, o que ouvir, do que gostar, ou simplesmente faz com que você não perceba que deixou de se amar para amar o outro.
Inúmeras são as situações em que pessoas amigas tentam abrir seus olhos, dizer que está na hora de deixar aquilo tudo para trás, deixar que coisas e pessoas novas entrem na sua vida pior
O problema é que deixar a comodidade é difícil, mesmo que essa comodidade não seja confortável, não lhe faça feliz. Fazer com que os sentimentos virem palavras e permitir que essas palavras saiam é muito complicado, extremamente doloroso.
Só estou na dúvida do que é mais doloroso: falar tudo ou continuar na mesma situação, querendo e não podendo ter.

Acho que cansei de tanto desamor, de merecer mais e me contentar com a metade, de me sentir feliz com pequenos atos miseráveis como se eles fossem vitórias, sendo que eles deveriam ser rotineiros. Cansei de manter uma porta inútil aberta e fechar todas aquelas que me levam a caminhos melhores, por puro comodismo, por puro sentimento unilateral.
  

segunda-feira, 14 de maio de 2012

antes


Antes fossem todos os dias como o anterior. Antes fossem todas as horas passada juntos, infinitas. Antes fossem os erros apagados e perdoados.
Nunca deu certo, nunca dará. Relativo de humor, de tempo e, não de amor e sentimento.
Um frio sem fim na barriga. A ansiedade de ver as horas passarem em um piscar de olhos, para se ver ao lado da pessoa, a vontade de não ver elas passarem quando já se conseguiu o que queria.

"Esqueça..."

segunda-feira, 7 de maio de 2012

feliz feliz feliz


Sabe aquele momento que você não sabe se ri de emoção ou chora de alegria?
Uma coisinha tão simples é tão alucinante a melhorar de tal forma o seu dia, que é impossível não comentar, não sorrir abobalhadamente, olhar para o nada e lembrar.
Não quero comentar detalhes, mas a felicidade é tão grande e a leveza tão infinita, que não seria possível não escrever alguma coisa. Afinal, as palavras não podem ser somente melancólicas.

domingo, 6 de maio de 2012

dia de domingo


Ser solteira de segunda a sábado é uma coisa que não me incomoda. A semana é tão agitada, cheia de compromissos, prazos, horários que não dá tempo de sentir falta, de se sentir sozinha. Na sexta a noite você está tão arrasada, cansada, entregue ao sono, que tudo o que se deseja é um banho e uma cama, para as mais fortes, um banho, um make e uma balada. Sábado é dia de dormir até tarde, estudar, fazer as unhas, o cabelo, etc e sair. 
Mas e o domingo? Dia mundial das pernas para o ar? Domingo é dia de acordar tarde, fazer preguiça na cama  e namorar.  E como fica aquela parte da humanidade que não tem namorado? Estuda, faz as unhas, o cabelo, etc, vê o Faustão e dorme, sozinha. Olha, isso é um drama. Você não quer namorar, se envolver, se prender, "perder" a liberdade, mas todo domingo faz bico porque está solteira e sozinha. Sim, sozinha. Quem é o rolo, casinho, ficante que aparece na sua casa no domingo para ficar no sofá vendo filme e lagarteando? O nome desse moço é namorado!  
Olha, como dizia o poeta: "namorado é a mais difícil das conquistas". Só não sei se é mais difícil conquistar o fulano ou se deixar conquistar pela ideia de ter um namorado.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

como faz?



Acho injusto um ser humano ser magoado ou decepcionado, esperar algo de alguém e não ser atendido. É como levar um soco no estômago e perder o ar, só que diferente da pancada a falta de ar da magoa demora muito mais tempo para passar. Não se sabe mais como respirar e, muitas vezes esquecemos até como se faz para sorrir. Mas também acho injusto fazer algo que te desagrada para agradar outro alguém, é abrir mão do livre arbítrio, do amor-próprio. Ainda mais quando se trata de um sentimento, não é justo para nenhum dos dois: aquele que ama mais, jamais ficará seguro naquele relacionamento, sempre tentará agradar para convencer o outro que ao seu lado é o lugar dele. O que ama menos se sentirá em uma prisão sem grades, muitas vezes terá que dar sorrisos, beijos e abraços que não tem vontade, emoção e amor e, tentará se convencer dia após dia que fez a coisa certa, mesmo que no fundo da alma saiba que não.
Mas acho que o sofrimento dos dois é enorme, um por amar e não ser devidamente correspondido e o outro por ser amado e não poder corresponder e às vezes não ter a devida coragem de falar o que é necessário.
O que fazer nessa situação? Como esquecer, fazer o amor passar? Como deixar claro que você não sente o mesmo pelo outro, que aquele não é o seu momento?
Como explicar que às vezes pele e amor não andam de mãos dadas como deveriam? Como se faz isso?

domingo, 15 de abril de 2012

tempo de que?


Temos nosso tempo na vida. Tempo de ser criança, tempo de crescer, tempo de aprender, tempo de curtir, tempo de namorar, tempo para tudo. 
Inúmeras são as vezes que precisamos de tempo para nós, para pensar, refletir, sentir tristeza, se emocionar, colocar a cabeça em ordem, para ficarmos sozinhos, para sentir saudades.
De vez em quando, alguém que muito amamos precisa de tempo pelos mesmos motivos que nós. O problema não é dar o tempo que a pessoa precisa, e sim não se sentir rejeitado, não sentir estranheza, não sentir a falta, não deixar doer o coração.
Essa história de tempo é complicado, para nós pode ser pouco, para o outro pode ser muito. 
Meu medo é deixar o tempo passar e perder o que me é grato por demais e que levei tanto tempo para conquistar.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

acorda!



Pare de deixar a vida te fazer de idiota. Acorda para o mundo. Pare de fingir que não viu. Deixe de ficar calado e fale. Esqueça a vergonha. Não de bola para o que os outros vão pensar, não são eles que pagam suas contas, arrumam sua casa, fazem suas provas ou dormem com quem você ama. Acorda! Não deixe a vida passar. Dormindo a gente só sonha, não vive.
Tá na hora de jogar tudo para o alto e decidir o que realmente vale a pena, quem realmente vale a pena. Esquece do passado e pare de se preocupar com o futuro, o presente está aqui, ao alcance das nossas mãos e nenhum de nós batalha por ele.
Falo por dois, ou por mais. Mas preciso começar tudo isso por mim, só que estou cansada de ser mal entendida, de correr correr e nunca chegar, cansada de perguntar e nunca receber uma resposta, cansada de esperar e nada acontecer. Acorda!

domingo, 8 de abril de 2012

diferença indiferente


Às vezes eu odeio ser diferente, pensar diferente, agir diferente.
Odeio ser indiferente a diversas questões. Odeio pensar que é mais fácil e que quem complica são as pessoas.
Sabe outra coisa que odeio? Ser julgada. Odeio pessoas apontando o dedo e dizendo que estou errada, que deveria agir de forma diferente, que preciso mudar meus atos, gestos, roupas, cabelo.
Odeio me sentir horrível por algo que fiz, algo não tão horrível, não tão errado. Algo que se fosse comigo, seria perdoado, passado por cima.
Odeio ter que dar explicações. Odeio dizer o que fiz e porque fiz. Odeio dar satisfações. SIM, ODEIO.
Odeio me sentir um lixo, odeio sentir culpa velada. Odeio sentir culpa. Não me importo de pedir desculpa, acho que isso faz com que a gente cresça e amadureça. 
Odeio fechar duas portas e abrir uma janela. Odeio não conseguir ultrapassar etapas. Odeio me sentir sozinha. Odeio ficar sozinha. Odeio não poder ligar e pedir conselho. Odeio não olhar nos olhos. Odeio sorrisos sem alma. Odeio aparências. Odeio ordens. Odeio charmes. Odeio cenas. Odeio exageros. Odeio não saber o que se passa. Odeio conversar que não acontecem. Odeio olhar para o lado, esperar uma pessoa e ver outra. Odeio perder pessoas. Odeio a ignorância do mundo. Odeio a minha ignorância. Odeio chorar. Odeio não ter quem seque as lágrimas e me diga que elas são idiotas. Odeio sentir que fui intrusa. Odeio ser intrusa. Odeio ficar a deriva. Odeio ficar de lado. Odeio estar no centro. Odeio não saber meu lugar no mundo. Odeio não ter um lugar no mundo. Odeio batalhar todo dia e não ver os frutos. Odeio tentar ser melhor. Odeio esperar que os outros melhorem. Odeio decepções. 
Odeio o que me agonia, sufoca, tira o ar e o chão. Odeio não saber o que fazer, como e o que falar.

emocionante!



Fui em poucos shows na vida, tirando os quatro Planeta Atlântida em que fui, posso contar em dez dedos todos os shows em que compareci e sobram dedos.
No ano passado, uma amiga me convenceu a ir em um festival de pagode para ver Sorriso Maroto, achei que conhecia poucas músicas e que não ia gostar, mas tamanha foi a insistência que acabei comprando o ingresso e indo ao show. Para resumir a noite, fiquei sem voz por uma semana. Não conhecia duas ou três músicas.
Depois, baixei algumas músicas do grupo e as inclui no Ipod, na rotina. Acabei gostando, me identificando com a letras.
Esse ano, surgiu a notícia de que eles viriam novamente para Florianópolis e, novamente essa amiga quis ir. Eu disse que já tinha visto e que não queria ficar sem voz mais uma semana. Dessa vez, ganhei o ingresso por intermédio dela. Fui ao show.
Na segunda música, meus olhos se encheram de lágrimas, não por ver aquelas pessoas cantarem, mas por sentir cada nota da música dentro de mim, por relembrar momentos, por querer pessoas próximas.
À duas horas, acabei de me descobrir fã de um grupo de pagode, o Sorriso Maroto. O vocalista conquistou minha admiração, não por ser  somente bonito ou charmoso, mas pela técnica e domínio de cada nota que entoa, por fazer a gente se sentir dentro de cada música, por parecer ser simpático e amável quando fala com o público.
Senti extremo prazer em ver o Sorriso Maroto tocar essa noite, foi lindo, foi divertido, foi emocionante e renovador, uma pena que o show tenha começado tão tarde.
Agradeço a cada artista brasileiro que tenha a capacidade de fazer com que nós, meros espectadores, nos vejamos em cima do palco cantando ao lado do ídolo a música preferida.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

caminhar para um lugar qualquer, sem hora para sair nem para chegar.
escrever para nada, não falar uma palavra em várias linhas.
cantar para ninguém, sem emitir um único som.
dançar sozinha, sem música alguma para acompanhar.

domingo, 25 de março de 2012

sábado, 24 de março de 2012

inexplicável



Todo ser humano tem seu dia de caça outro de caçador, um dia de cão e um dia de gato, um que tudo está as mil maravilhas e noutro que se um alfinete cair no chão é capaz de começar a 3ª guerra mundial.
Sabe-se que nas mulheres, essas mudanças bruscas de humor não acontecem de um dia para o outro e, sim de uma hora para a outra, literalmente.
Mas as vezes eu penso que sou anormal, não é TPM nem nada parecido, é só uma irritação sem limites e sem fim. Ontem e hoje foram desses dias, to soltando fogo pelo nariz e espinhos pela pele. Os homens provavelmente não irão entender a próxima explicação, mas as mulheres sim: imaginem uma TPM 3 ou 4 vezes mais forte do que o normal. Detalhe: o chocolate não ameniza a irritação. Entenderam? Pois é, até eu sofro!
Não queria atravessar meu caminho em um dia como hoje. Em algumas horas desses dias eu até consigo ser simpática, gentil, cordial, mas na maioria dessas 24 horas, consigo ser a pessoa mais desagradável , grosseira, petulante, arrogante, insuportavelmente chata e intragável que você já conheceu.
Tudo o que eu desejo em um dia como esse, é sumir para bem longe, sozinha ou no máximo com alguém que não fique me perguntando o que eu tenho ou apontando as minhas grosserias. O problema é que nunca tenho um lugar seguro para onde fugir, nunca quero ficar sozinha e não conheço ninguém que consiga fazer o que foi citado logo acima.
Eu peço desculpas a todos para quem eu respondo atravessado, para quem eu olho de cara feia, para todos aqueles com quem fui grosseira e mal-educada, principalmente aos meus irmão e meus pais :/

terça-feira, 13 de março de 2012



eu sou complicada! Confesso!
Não há motivo para fingir que não, afinal de contas, nem eu me entendo.
Não é uma questão de indecisão, é uma questão de não saber quando é a hora certa. É complicação mesmo.
Eu queria tudo, a todo momento. Eu queria saber o que vai acontecer amanhã para poder escolher o certo hoje.
Eu queria esquecer e lembrar.
Eu queria ter dito que amava, ontem. Eu queria ter ido junto, hoje.
Ao mesmo tempo, eu quero ficar. Acabar o que comecei, ser feliz por mim e não só por você.
Pode até parecer imaturidade, talvez seja. Mas eu tenho direito de ser imatura agora e continuar amadurecendo dia após dia. Talvez daqui a 10 anos ou menos, ou mais, eu veja que errei no dia de hoje, de ontem, talvez a 2 dois anos atrás eu tenha errado, talvez a 3.
Talvez eu erre todo dia, persista no erro e me mantenha feliz.
Não sei o que dizer de momento, só desejar boa viagem e pedir para ir com cuidado.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

lembranças

Contar a história toda de novo, reviver cada momento como se fosse para sempre, lembrar de cada expressão e palavra. Sentir a pele arrepiar, como se acabasse de ter sido tocada. Me vem uma vontade de sumir, de começar essa vida de novo, acertando todas as passadas, todas as palavras ditas e dizendo todas aquelas que guardei por medo, por timidez.
Você lembra da música? Eu lembro. Cada vez que a ouço, aquele bar, o abraço, o aconchego, a explosão vermelha em minha face e a palpitação do meu coração voltam. Como se nenhum segundo houvesse passado, como se a vida houvesse parado naquele lindo instante infinito.
Tenho a vontade de pegar o telefone e te ligar, contar do dia, pedir conselhos. Vivia fazendo isso, eras meu porto seguro, minha âncora e ao mesmo tempo eras a minha loucura, o meu momento de insanidade, minha fuga da realidade.
 Não compreendo se era para ser, se será ou se já passou. Esperanças? Serão as últimas a me abandonar.
Enquanto isso vou vivendo a vontade de te ter novamente, de conversar por muito tempo, de olhar no fundo de teus olhos sem vergonha, sem medo de entregar o que eu sinto.
Tenho alguns meses de paz pela frente ainda, quem sabe eu me ajeito nesse meio tempo. Encontre alguém para amar tanto quanto a ti, para ocupar o lugar que deixei ficar vago.
Enquanto isso, vou lembrando dos meus 5, 6 , 7 ...18 anos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

é né!

Uma taça de vinho, uma casa vazia e um iPod cheio, vários pensamentos rondando a cabeça, lembranças.
Um tombo a mais, um a menos. Aos 21 anos não será o primeiro muito menos o último, infelizmente.
Palavras já faladas, jogadas ao vento. Queria recolher quase todas, a sua grande tediosa e inútil maioria.
Esse ano terei uma resolução: aprender a gostar de quem gosta de mim. Vai dizer que não é uma boa!?
Música, música, música, sonhos, sonhos, sonhos. Eu deveria ter persistido quando ainda podia. O que lágrimas poderão adiantar agora?
Algumas dezenas de vezes eu assiti ao filme Diário de uma Paixão, achei que jamais encontraria uma obra que me fizesse chorar tanto, sentir tanta dor. Hoje descobri que estava errada, O Som do Coração me arrancou 3 vezes mais lágrimas, lembranças, dores e soluços.
Talvez escrever tenha se tornado mais que uma válvula de escape, provavelmente virou um filtro de pensamentos e ideias.
Vou voltar ao trabalho, consegui me organizar.