domingo, 14 de outubro de 2012

do avesso


Tão diferente, tão avesso, tão perfeito. Um frase fácil de entender, mais difícil de decorar. Quando parece que é feito para durar e quebra ao primeiro toque, como um vidro feito de açúcar. Doce que era. 
Do que adianta procurar respostas? Elas virão com o tempo.
Novamente para aprender. Quando você acha que tudo ficará perfeito, entrará nos eixos. O chão dá aquela sumida de debaixo dos seus pés.
Tudo tem o seu tempo. Tempestades passam, momentos bons passam. O que fica é o aprendizado e as lembranças. 
Na hora da raiva, um prato é atirado na parede. Depois do estouro, você olha ao redor e vê cacos por todos os lados. Como começar a recolhê-los? Porque pegar aquele prato? Porque jogá-lo na parede para descontar a raiva? Agora és tu quem terá de recolher os cacos, um a um e, cuidando para não cortar os dedos. 
Vontade louca de voltar no tempo, nem olhar para aquele prato. Não quero recolher cacos, de novo. Já bastam as cicatrizes que tenho nos dedos, cada uma conta a história de um caco recolhido e tenta me lembrar de não jogar pratos na parede em uma hora da raiva.
Tentarei me lembrar da próxima vez. Agora já vou ficar com vassoura e pá a postos, para o próximo prato que voar na parede.

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