quarta-feira, 21 de abril de 2010

parcimônia

estavamos sentadas conversando, até que ela solta a tal palavra: parcimônia.
Procuro em minha mente se conheço tal vocábulo e depois de alguns segundos percebo eu que não. Não conheço tão engraçada palavra, pergunto o que é e, para minha supresa ela significa: moderação.
Parcimônia. Gostei dela. Palavra bonita, diferente e de tão importante significado.
Moderação.
Já dizia minhã mãe: Tudo que é demais enjoa.
O que seria de mim se ela me mandasse ter parcimonia? Se ela me dissesse que eu deveria ser parcimoniosa (existe isso?)?
Provavelmente eu me sentiria uma criança bastante estranha e estaria fazendo terapia até hoje.
E sinceramente demorei para perceber que realmente tudo o que é demais enjoa. Enjoei de comidas, brincadeiras, doces, lugares e até mesmo de pessoas. Enjôo constantemente de mim, mudo, troco, viro, arrumo o cabelo e pinto as unhas. Pronto, mais uma semana se passa. Enjôo do que eu faço todo dia, enjoo dos livros, dos professores, da faculdade.
Sem parcimônia para os enjôos da vida.
Parcimônia!
Será que minha vida ficaria mais fácil se existisse mais disso aí nela?
Sabe que é muito provável né. Viver a vida com muita gana as vezes nos faz ver que ela não é tão interessante assim e, que não existe tanto assim para descobrir e admirar.

Um comentário:

Bom Dia senhores passageiros. Após a viagem deixem suas sugestões, críticas ou comentários se for de seu interesse. Obrigada!